01/07/2017 | 21:47
Uma grife do planejamento e das aquisições do mercado hoteleiro estadunidense. Assim pode ser considerado o executivo potiguar, Alínio Azevedo Neto, que ocupava a vice-presidência de Desenvolvimento e Aquisições da Loews Hotels, assumiu, recentemente, a presidência da divisão de uma das maiores companhias de resorts de esqui dos EUA, a Aspen Skiing Company.
Azevedo Neto saiu da capital potiguar em 2001, após iniciar a carreira no hotel da família. Fez MBA nos Estados Unidos e ingressou na Ernest & Young, para depois passar pelo Four Seasons e, agora, na Loews, sempre como diretor ou vice-presidente. Azevedo Neto viaja o mundo em busca de oportunidades.
Para ele, há possibilidade de os Estados Unidos descobrirem o Nordeste brasileiro. Contudo, não é uma tarefa fácil. Segundo ele, que acaba de fixar residência em Aspen, no estado do Colorado, as ligações aéreas são escassas e caras, e a exigência de visto é muito prejudicial. “Acrescente-se a isto o fato de que, para o turismo simplesmente de sol e mar, e até o cultural, o México, o Caribe e a América Central oferecem opções excelentes e a três horas de voo dos principais mercados norte-americanos. É preciso, portanto, definir o nosso diferencial de maneira clara”.
Diante da experiência adquirida, ele afirma que a hotelaria natalense passa por um momento de transição. “Se por um lado temos um parque hoteleiro expressivo e de qualidade competitiva dentro do contexto nacional, por outro lado há gargalos no crescimento da demanda como a situação macroeconômica do País, a limitação de voos (sobretudo internacionais) para o destino, e uma limitada demanda corporativa, insuficiente para balancear a sazonalidade do mercado de lazer. Junte-se a estes desafios os recentes problemas com a segurança pública, amplamente divulgados na imprensa nacional e internacional. Uma vez superados alguns destes desafios, e desses o mais relevante seria a recuperação econômica do Brasil, teremos um ambiente mais rentável do ponto de vista operacional e mais favorável a novos investimentos”.
Fonte: Com informações de PanRotas