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Política

STF aprova R$ 27,4 mi para reforçar segurança

Decisão foi unânime e tem objetivo de acelerar planejamento de modernização de equipamentos e infraestrutura de segurança após atentado a bomba
Redação
24/01/2025 | 18:36

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou no final do ano a abertura de crédito extraordinário no valor de R$ 27,4 milhões para reforçar sua segurança após o atentado a bomba de novembro.

A decisão dos ministros foi unânime e foi tomada durante julgamento virtual realizado na metade de dezembro. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do tribunal, encaminhará a medida ao Executivo em fevereiro.

Policiais e bombeiros isolaram a Praça dos Três Poderes após explosão em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Agentes do Esquadrão Antibomba foram chamados / Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Policiais e bombeiros isolaram a Praça dos Três Poderes após explosão em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Agentes do Esquadrão Antibomba foram chamados / Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O dinheiro será usado para:

  • nomeação de 40 agentes de Polícia Judicial: R$ 7.083.692,00
  • 1 solução antidrone: R$ 12 milhões
  • 1 drone autônomo: R$ 150 mil
  • 2 câmeras termais: R$ 120 mil
  • 10 pinos hidráulicos: R$ 1.2 milhão
  • 3 guaritas: R$ 30 mil
  • 1 espectrômetro de massa: R$ 95 mil
  • 60.000 munições de treino: R$ 360 mil
  • 19 conjuntos de aparelhos de raio-X e pórticos detectores de metais: R$ 5,7 milhões
  • 1 licença de software de segurança: R$ 221,8 mil
  • 70 rádios comunicadores: R$ 425 mil
  • 75 coldres e porta carregadores: R$ 56 mil

A decisão dos ministros também altera o nome da Secretaria de Segurança do STF para Secretaria de Polícia Judicial. A mudança foi feita “seguindo tendência de outros tribunais e ressignificando as atividades da unidade”.

A secretaria apresentou a Barroso um estudo em que analisa o cenário de segurança do tribunal depois do atentado de novembro. A conclusão foi pela necessidade de reforço do efetivo de policiais judiciais e de compra de equipamentos para mitigar os riscos à segurança do tribunal.

O diretor-geral do tribunal, Eduardo Silva Toledo, informou a Barroso que a proposta da secretaria precisa ser atendida, mas alertou que o STF “não tem disponibilidade orçamentária para tanto”.

Ao defender a aprovação do pedido, o diretor-geral afirma que a solução antidrone, item mais caro a ser comprado, terá utilidade para além do STF.

O tribunal enviou no início do ano passado ofício para o Congresso Nacional e para o Palácio do Planalto sugerindo a compra conjunta de dispositivos antidrone.

De acordo com o diretor-geral, Câmara e Senado responderam de forma positiva para a iniciativa, restando resposta por parte do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência.

“O dispositivo tem longo alcance (raio de 2km). Ou seja, apesar do valor elevado, o benefício não será exclusivo do STF, mas alcançará toda a Esplanada dos Ministérios e, pela localização do Tribunal, numa das extremidades da Praça dos Três Poderes, também beneficiará o CNJ, o TSE, o STJ e o TST”, sustenta o diretor-geral.

Ao mencionar a criação de 40 novos cargos de agentes de Polícia Judicial, o diretor-geral informou que o tribunal precisará de reforço orçamentário para o pagamento da remuneração relativa a este ano.

Toledo ponderou, no entanto, que “buscará incorporar a nova despesa para os exercícios subsequentes, quando do encaminhamento das respectivas propostas orçamentárias”.

“A nomeação de novos agentes de polícia judicial é indispensável para que seja possível planejar a retirada das cercas, retornar a visitação pública, dar maiores celeridade e eficiência ao controle de acesso e reforçar a segurança das autoridades”, afirma o diretor-geral.

Com informações da CNN Brasil

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