Besouro Azul – filme nos cinemas
O Brasil está em Hollywood! A estreia de Besouro Azul deu o que falar nesse mês de agosto. O filme, que traz a história de um super-herói latino, tem como uma das personagens principais a atriz brasileira Bruna Marquezine. Aos que acham que ela tem um papel de cinco minutos, estão enganados! Bruna é uma das peças mais importantes para a narrativa.
Besouro Azul chegou aos cinemas para introduzir o personagem Jaime Reyes ao universo da DC. A narrativa de Jaime é bem comum aos outros heróis dos quadrinhos, sem uma história inovadora. Mas as interpretações e diálogos dos atores trazem originalidade à trama e é possível rir e se emocionar com todas as referências apresentadas na telona. É o perfeito filme da Sessão da Tarde que você assistiria várias vezes sem cansar.
Devido a greve dos atores de Hollywood, Besouro Azul não pôde ser divulgado, o que fez com que o filme não atingisse o sucesso da bilheteria mundial desejado. Mas a importante representatividade da América Latina, nada estereotipada, e a química entre Bruna e Xolo Maridueña irão conquistar o espectador!
Afrodhit – Iza
Iza lançou o álbum “Afrodhit” após um hiato de cinco anos desde o primeiro trabalho de estúdio (Dona de Mim, 2018), agora explora emoções e experiências após o fim de seu casamento. A sonoridade das treze novas faixas percorre múltiplos gêneros valorizando letras pessoais em canções dançantes de rap e R&B, vai do funk ao reggae, potencializa o dínamo vocal de Iza e seu talento para navegar pela universalidade da música brasileira.
O termo que batiza o álbum da cantora, é um trocadilho triplo: combina “Afrodite”, a deusa grega do amor, com a expressão “afro”, da influência africana, e “hit”, das canções que entram para as paradas de sucesso. A artista mantém traços de seu primeiro projeto, mas difere ao incorporar uma identidade musical com um toque a mais: o feminismo e a valorização da mulher.
“AFRODHIT” traz colaborações com nomes quentes de diferentes cenas da música brasileira como Russo Passapusso (na faixa Mega da virada) e dos rappers Djonga (em Sintoniza) e L7nnon (em Fiu fiu), e ajuda a dimensionar o tamanho de Iza na vigente configuração da MPB, mas é antes de qualquer coisa um álbum de uma artista que persegue seus propósitos.