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Manifestação

[VÍDEO] Atos “No Kings” reúnem manifestantes contra governo Trump

Atos organizados por mais de 300 grupos criticam medidas do governo americano sobre imigração, educação e segurança
Redação
18/10/2025 | 17:35

Protestos contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomaram as ruas neste sábado 18 em várias cidades americanas e também em outros países. Os atos, chamados de “No Kings” (em tradução livre, “Sem Reis”), criticam as políticas do governo norte-americano sobre imigração, educação e segurança, que, segundo os organizadores, estariam conduzindo o país em direção a uma autocracia.

As manifestações ocorreram em diferentes regiões dos EUA, incluindo cidades e subúrbios, e tiveram início fora do país, com centenas de pessoas reunidas em frente à embaixada dos Estados Unidos em Londres. Outros grupos também se mobilizaram em Madri e Barcelona. No norte da Virgínia, manifestantes caminharam por viadutos em direção a Washington, DC, e centenas se concentraram próximo ao Cemitério Nacional de Arlington, nas imediações do Lincoln Memorial, onde Trump considera construir um arco.

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Manifestantes participam do protesto “No Kings” em frente à embaixada dos EUA em Londres, neste sábado 18 - Foto: reprodução

Desde que assumiu o cargo há dez meses, o governo Trump intensificou a fiscalização da imigração, reduziu a força de trabalho federal e cortou o financiamento de universidades de elite por questões relacionadas a protestos pró-palestinos, diversidade no campus e políticas voltadas à população transgênero. Além disso, tropas da Guarda Nacional foram enviadas para algumas grandes cidades, com o argumento de proteger agentes de imigração e combater o crime.

A cofundadora da organização progressista Indivisible, Leah Greenberg, que lidera as marchas, afirmou: “Não há nada mais americano do que dizer ‘não temos reis’ e exercer nosso direito de protestar pacificamente.”

Trump comentou brevemente sobre o movimento. Em entrevista à Fox Business, transmitida na sexta-feira 17, o presidente declarou: “Estão se referindo a mim como um rei — eu não sou um rei.”

Mais de 300 grupos de base participaram da organização dos protestos, de acordo com Greenberg. A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) informou que ofereceu treinamento jurídico a dezenas de milhares de pessoas que atuaram como fiscais nas marchas e receberam orientação sobre medidas de distensão. As mobilizações também foram impulsionadas por anúncios e convocações nas redes sociais.

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