A Vila Olímpica da praia da Pipa, em Tibau do Sul, está abandonada desde que a prefeitura começou uma reforma no local. É o que afirmam moradores da região, localizada no litoral Sul do estado.

De acordo com a presidente da Associação dos Surfistas da Pipa, Eronilda Marinho, o cenário é de falta de manutenção. Ela disse que o teto do local desabou e o campo de futebol possui apenas o gramado.

A piscina semiolímpica é uma das principais preocupações, principalmente por causa da falta de tratamento da água. “Tem que ser feita uma manutenção ali. As crianças perguntam: “cadê a piscina?”, revela Eronilda.

Outro morador de Pipa, Izac Caetano, denunciou a situação da piscina em um vídeo. Segundo ele, a grande preocupação é com focos do mosquito transmissor da dengue e de outras arboviroses, o aedes aegypti.

Izac explicou que a situação de abandono começou após o fechamento do local para reforma, há mais ou menos 5 meses. No vídeo gravado por ele, um sapo aparece dentro da piscina.

“Se o prefeito ou o filho do prefeito quiser comentar como é que deixa ficar nesse estado, já que em outro dia ele falou que isso tinha fechado porque estava servindo de área de bebedeira”, diz o morador no vídeo.

Antes da reforma, a Vila Olímpica de Pipa era utilizada por grupos e moradores da região, como alunos do Projeto de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e de famílias do Projeto Afeto.

Preocupada com a situação, Eronilda cobra uma resposta do poder público. “Queremos uma explicação. Por que a água da piscina está nesta situação? Por que não há tratamento?”, questiona.

O vídeo abaixo mostra como está a piscina semiolímpica da Pipa. Confira:

Outro lado

Em nota, a Prefeitura de Tibau do Sul disse que “o Governo Municipal está contratando a empresa que ficará responsável por conservar o equipamento nos padrões desejáveis para utilização. O contrato está em fase de licitação e até que se concretize, a administração vem mantendo estruturas, como é o caso da piscina, com produtos de limpeza que inibem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, por exemplo. Além disso, o setor de endemias da Prefeitura efetua, mensalmente, vistorias no local“.