A atleta potiguar Maria Helloyse, de 14 anos, teve sua medalha de bronze, conquistada no Mundial Escolar de Taekwondo (ISF U15 Gymnasiade 2025) na Sérvia, roubada durante um assalto em Natal. A estudante da Escola Municipal José do Patrocínio, na Zona Norte, foi atacada quando se dirigia à escola para mostrar o prêmio aos colegas.
“Essa medalha significava muito para mim, minha primeira medalha internacional. Mas isso não vai me afetar. Vou continuar firme e forte e vou conseguir muito mais”, afirmou.

A medalha não possui valor material significativo, mas alto valor simbólico, segundo o professor Dennys Alison, do Projeto Lapidando Campeões, onde a atleta treina voluntariamente na Associação de Moradores e Comerciantes do Santarém (AMCS). “A medalha não tem valor financeiro para quem levou, mas para ela representa dedicação, superação e reconhecimento do próprio esforço”.
A comunidade esportiva mobilizou-se nas redes sociais na esperança de recuperar o objeto.
Apesar do revés, Maria Helloyse mantém o foco em sua carreira. Em março, após vencer o Grand Slam no Rio de Janeiro, foi convocada para a seleção brasileira cadete.
Na próxima semana, embarca para os Emirados Árabes Unidos, onde competirá no Campeonato Mundial Cadete em Fujairah, entre 10 e 14 de maio.
“Ela é prova viva de que sonhos podem ser alcançados”, afirmou Dennys. Ele destacou a resiliência da atleta que, mesmo diante da adversidade, segue com determinação em busca de novas conquistas para o esporte potiguar.