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Análise

“É uma ousadia Michelle Bolsonaro candidata a presidente”, diz marqueteiro de Rogério Marinho

Macedo destacou que Michelle não tem experiência administrativa ou política suficiente para assumir o cargo
Redação
31/07/2024 | 06:36

O marqueteiro político Alexandre Macedo criticou a possível candidatura da presidente nacional do PL Mulher, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, à presidência da República em 2026. Responsável pela campanha vitoriosa do senador licenciado Rogério Marinho (PL) em 2022, Macedo destacou que Michelle não tem experiência administrativa ou política suficiente para assumir o cargo e que sua possível candidatura é o reflexo da radicalização política que afeta o País.

“Mais um sinal de que o País vive mais a radicalização política do que o esmero na escolha de candidatos. Por que eu estou dizendo isso? A senhora Michelle Bolsonaro pode ter uma experiência muito grande, mas não na política, muito menos em cargos públicos. Você pega uma pessoa que nunca exerceu um cargo público e tem a ousadia de dizer que essa pessoa pode ser presidente da República” afirmou ele, em entrevista ao programa “Eleições em Debate”, da 96 FM.

Michelle Bolsonaro ironiza questionamento e disse vai lançar linha de joias / Foto: PL
Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução/PL

Macedo destacou que, embora não haja uma rejeição pessoal à candidatura de Michelle, o País deve ser mais criterioso na escolha de seus líderes. “Nada contra a pessoa dela, nem a quem o ex-presidente Jair Bolsonaro queira, que a esposa dele seja candidata e vença a eleição para presidente. Mas, eu acho que é o País que deveria olhar direitinho para coisas assim, na política. Não se pode, na minha opinião, entregar a Presidência da República a quem tem zero de experiência administrativa”, disse.

O marqueteiro ressaltou ainda que tanto a direita quanto a extrema-direita precisam apresentar candidatos com experiência significativa, e não apenas com alinhamento ideológico. “Acho que a direita deve ter um candidato, a extrema-direita, se é o caso do ex-presidente Bolsonaro, deve ter um candidato, mas é preciso primeiro ver se o interessante não é só na cozinha de casa, (deve) ser interessante para o país”, concluiu.

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