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Saúde

Curativos de pele de tilápia podem revolucionar tratamentos e chegar às farmácias

Universidade Federal do Ceará (UFC) abriu o edital de seleção para a concessão da licença de uso da patente da pele de tilápia no tratamento de queimaduras
Redação
22/01/2025 | 11:04

A Universidade Federal do Ceará (UFC) abriu o edital de seleção para a concessão da licença de uso da patente da pele de tilápia liofilizada, um produto que promete revolucionar os kits de curativos biológicos utilizados no tratamento de queimaduras em humanos. A patente é fruto de mais de uma década de pesquisa conduzida pelos médicos Marcelo Borges de Miranda, Edmar Maciel Lima Júnior e pela própria UFC.

A tilápia, que corresponde a 63,5% da produção de pescados no Brasil (486,2 mil toneladas), tem uma importância crescente no setor, com previsão de alcançar 80% da produção até 2030, de acordo com o anuário da Associação Brasileira da Piscicultura. Apesar disso, a captação de peles enfrenta desafios no país. “A captação de peles é quase insuficiente no Brasil, principalmente pela falta de uma cultura do nosso povo de fazer a doação desse tecido”, explicou Edmar Maciel Lima Júnior.

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará descobriram que pele de tilápia pode ajudar no tratamento de queimados. Foto - divulgação
Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará descobriram que pele de tilápia pode ajudar no tratamento de queimados. Foto - divulgação (UFC)

Atualmente, a UFC negocia com a empresa pernambucana Hebron Farmacêutica, que pode liderar o desenvolvimento e comercialização dos kits de curativos. A Hebron já mantém parcerias com diversas instituições renomadas, incluindo as Universidades Federais de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, além das Universidades Estaduais de São Paulo (USP), Campinas (UNICAMP) e Pernambuco (UPE), e a Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Essa iniciativa representa um passo importante para ampliar a aplicação prática da pesquisa científica e beneficiar pacientes com novas tecnologias de tratamento.

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