Passados dois anos de festas públicas interrompidas em virtude da pandemia da Covid, o principal destino carnavalesco do Rio Grande do Norte está preparado para a folia de 2023. A cidade de Caicó, no Seridó potiguar, espera receber 60 mil pessoas diariamente durante o Carnaval, conforme informou o secretário adjunto de Turismo, George Victor. Para ele, a expectativa é boa para o setor turístico, incluindo o hoteleiro e de comércio em geral.
Em relação à economia, ainda não há uma estimativa de quanto o Carnaval gerará financeiramente. De acordo com George Victor, um levantamento será feito durante os dias de folia, de 15 a 22 de fevereiro, em parceria com a Fecomércio-RN, para conhecer os números gerados pelo evento.
“O comércio da cidade tem uma expectativa ótima em relação à festa. Aliás, a gente tem relatos de ambulantes que dizem que, o que ganham durante o Carnaval, dura por seis meses”, relatou o secretário adjunto. “Todos estão preparados, compraram produtos, bebidas e alimentos para vender. A animação está em alta, principalmente depois desses anos de pandemia”.
Segundo o secretário, parte do corredor da folia foi licitado e uma empresa ganhou para administrar as vendas na área. “Então ela será responsável por explorar essa determinada área. Há outra grande parte do corredor que não foi licitado e é de responsabilidade do Município para a comercialização dos espaços. O Município também destina um espaço por lá para ambulantes de baixa renda, que possuem cadastros em programas sociais, e eles não pagarão pela área utilizada”.
A programação deste ano visa fortalecer os festejos de rua, por meio dos blocos. “Nosso Carnaval é grandioso e recebe público do Ceará, Paraíba e Pernambuco, Caicó é uma cidade potiguar polo, temos cerca de oito municípios ao nosso redor que não possuem Carnaval, então esse público também visitará a cidade durante os dias festivos”, observou George Victor.
Com a cultura do Carnaval estabelecida, o secretário espera que as pessoas visitem Caicó em outras oportunidades ao longo dos anos. “Há pessoas que voltam para ficar. Já teve gente que veio para o Carnaval e encontrou um par, casou e veio morar. É uma cidade hospitaleira, as pessoas gostam de frequentar a Festa de Sant’Ana, o Carnaval e outros momentos importantes”.
