O vereador Daniel Valença (PT) afirmou ser urgente a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de todos os envolvidos na tentativa de golpe de Estado ocorrida após as eleições de 2022. Para ele, os recentes áudios e investigações divulgados pela imprensa nacional comprovam a gravidade do caso e a necessidade de punições severas para os envolvidos na trama, que incluía os assassinatos do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
“É inacreditável que o alto comando do Exército tenha passado diretamente disso. Os acampamentos em frente aos quartéis foram articulados para um plano de golpe de Estado, e os áudios deixam isso claro. Não tem criação ou negacionismo. Há áudios dos militares, vários deles já presos, que dizem que havia um plano para um golpe de Estado no país, inclusive, com possibilidade de golpe dentro do golpe”, disse.
Daniel defendeu a reforma das Forças Armadas, apontando que militares envolvidos em atos antidemocráticos devem ser punidos. “O Governo Federal precisa reformar forças armadas que defendem golpe de Estado. Quem esteve envolvido tem de ser responsabilizado, punido e preso. Não dá para pessoas golpistas transitarem livremente, colocando a democracia em risco”, afirmou Daniel Valença.
O vereador elogiou o trabalho da Polícia Federal e dos serviços de inteligência pelas descobertas que reforçam a gravidade da trama. “Aguardamos que Bolsonaro seja preso o mais rápido possível. Não só ele, mas também as 36 pessoas já citadas e todas as que tiveram qualquer grau de envolvimento na tentativa de golpe e burla ao resultado eleitoral de 2022”, afirmou.
Isolda sobre tentativa de golpe em eleição de 2022: “Ditadura nunca mais”
A deputada estadual Isolda Dantas (PT) criticou a tentativa de golpe de Estado que teria sido articulada após as eleições de 2022, com planos para impedir a posse do presidente Lula. Nesta terça-feira 26, Isolda frisou a gravidade das denúncias que, segundo ela, incluíam ações extremas como assassinatos de lideranças políticas.
“Não era só não querer que o presidente Lula tomasse posse. Era assassinar, envenenar o presidente, era matar o vice-presidente Alckmin e o ministro Moraes. Isso é aterrorizante. Não é um ouvir dizer não, são provas cabais de um plano para assassinar o presidente Lula. Dar um golpe, e trazer a ditadura militar de volta para o nosso país”, afirmou, em seu pronunciamento na Assembleia Legislativa.
Isolda alertou para o perigo do retorno de ideias autoritárias, associando os eventos recentes às práticas da ditadura militar. “Tudo o que aconteceu na época da ditadura está muito vivo na cabeça de alguns, que acham que esse é o método que deve ser aplicado no Brasil. Na democracia, não. A gente faz o debate, vai para o julgamento do povo. Na ditadura, o povo escolhe e eles querem matar”.