Um caso incomum chamou a atenção nas redes sociais nesta semana. A advogada Suzana Ferreira relatou ter recebido em seu escritório uma cliente que desejava regulamentar judicialmente a guarda de uma boneca reborn – bebê hiper-realista – após o término de um relacionamento.
“Não é meme”, afirmou a advogada em suas redes sociais. “A loucura da sociedade impacta diretamente na nossa profissão. São demandas reais”. A cliente buscava estabelecer um regime de convivência com a boneca, impedir o acesso da ex-companheira e discutir a divisão dos custos com o enxoval.

O caso inclui ainda a disputa pela administração do perfil da “bebê reborn” nas redes sociais. As bonecas hiper-realistas, que simulam características humanas com precisão, têm ganhado popularidade. Dados do Google Trends mostram picos de busca pelo termo em outubro e dezembro de 2024, com nova alta em abril de 2025.

Popularizadas no Brasil nos anos 2000, as reborns são adquiridas por colecionadores, artistas e, em alguns casos, por pessoas que as tratam como filhos reais. O fenômeno, que mistura aspectos emocionais e culturais, agora chega aos escritórios de advocacia com demandas inusitadas.
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O que são bebês reborn?
- Bonecas hiper-realistas que imitam características de bebês humanos
- Popularizadas no Brasil nos anos 2000
- Podem custar até R$ 15 mil dependendo do nível de detalhamento
- Usadas para coleção, terapia ou como objeto emocional
- Movimentam comunidade ativa nas redes sociais