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Aprovação
“Bolsonaro tem tantas ações que ficamos vaidosos”, diz empresário potiguar
Comparando os 100 primeiros dias de Bolsonaro com os da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), Emídio Melo afirmou que não viu grandes ações anunciadas pela petista
Boni Neto
23/04/2019 | 07:51

O empresário potiguar Emídio Melo, filiado ao Partido Social Liberal (PSL), elogiou os primeiros 100 dias do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista ao programa Jornal Agora, apresentado das 6h às 7h, na Rádio Agora FM (97,9), o empreendedor destacou as ações que mais considerou positivas. Para Emídio, a quantidade e qualidade de atos realizados pela presidência tem deixado os apoiadores de Bolsonaro “vaidosos de ver um governo assim”.

“O governo Bolsonaro abriu a caixa preta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); cortou R$ 2 bilhões de verbas de publicidade e 21 mil cargos. Além disso, cortou obrigações dos trabalhadores de descontar a contribuição sindical via folha de pagamento, e mandou para o Congresso a proposta da Previdência. Ao todo, o governo Bolsonaro gerou um saldo positivo de R$ 30 bilhões só nos três primeiros meses”, informou.

O empresário aprovou também o corte da Lei Rouanet para os artistas que, segundo ele, diminuiu o benefício de R$ 60 milhões para somente R$ 1 milhão; as alterações na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a decisão de extinguir as lombadas eletrônicas do país. Emídio Melo lembrou que o presidente também não se retraiu quando precisou corrigir erros na própria administração.

“Ele exonerou seu ministro [Gustavo] Bebianno, e mandou a Polícia Federal o investigar. Bolsonaro melhorou a aliança entre Brasil e Estados Unidos. Nos últimos oito anos, tivemos um decréscimo muito grande de negócios com os EUA. No Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), estava previsto um jantar que custaria R$ 290 mil, ele não apenas cancelou o jantar, como exonerou a responsável. Ele cancelou aluguel de camionetas com Ibama; acabou com o horário de verão – e isso era algo que fazia a gente se sentir discriminado, porque o Brasil passava a viver em função do horário do Sul-Sudeste; criou 13º do Bolsa Família… são tantas ações, mas o governo não vai parar”.

Comparando os 100 primeiros dias de Bolsonaro com os da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), Emídio Melo afirmou que não viu grandes ações anunciadas pela petista. “Das medidas que o governo dela já adotou nestes 100 primeiros dias, a principal parece ter sido o corte da verba do restaurante do gabinete civil para o ano todo. Eu vi uma propaganda da governadora Fátima em que ela disse que, nos 100 primeiros dias, estava arrumando a casa. O governo Lula chegou a ter 39 ministérios ou cargos equivalentes a ministros. Hoje, temos 22. Isso é arrumar a casa”, disse o empresário.

Emídio Melo criticou a aliança entre a governadora e os integrantes do Movimento Sem-Terra (MST). O empreendedor acredita que isso colabora para que mais proprietários potiguares tenham suas terras invadidas pelos membros do grupo. “O governo do Rio Grande do Norte está querendo doar uma sede para o MST. O governo do PT teve 16 anos, sem contar os outros 16 anos de Fernando Henrique Cardoso, em que teve muitas oportunidades de resolver o problema dos sem-terra, e não resolveram. Agora, a governadora quer se aliar ao MST. Em 2017, 2018, houve quase 60 invasões – em 2019 houve só uma. O presidente Bolsonaro está certo, não posso ter minha propriedade invadida. Na Itália, quem invadir uma propriedade, o pode acabar morto pelo detentor, que tem o direito da livre defesa. Aqui no Brasil, não. Durante os anos de FHC, Lula e Dilma, invertemos a lógica. O dono, aquele que trabalhou e comprou, não tem tanto direito de defender sua propriedade”.

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