24/06/2020 | 04:50
O número de casos confirmados de coronavírus no Rio Grande do Norte é de 20.070. Além da marca de infectados, o estado chegou ao número de 750 óbitos decorrentes da Covid-19, de acordo com as informações divulgadas pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) nesta terça-feira (23).
Ainda há 100 mortes em investigação no RN. A Secretaria Estadual de Saúde confirmou 20 novos óbitos nesta terça-feira, sendo que 8 aconteceram nas últimas 24h.
Ainda de acordo com a Sesap, 99 pessoas ainda aguardam leitos, sendo 11 já reguladas esperando o transporte sanitário.
A taxa de ocupação de leitos hoje é de 85% em média considerando as regiões Metropolitana de Natal, Oeste e Seridó. De acordo com os dados oficiais, a transferência de pacientes tem demorado em média 9h56 no Rio Grande do Norte. A plataforma RegulaRN, que monitora a ocupação de leitos no Esyado, indica aque 33 pacientes aguardam transporte para unidades de saúde em todo o estado. Até a tarde desta terça-feira, segundo o o Regula RN, 86 pacientes estavam na lista de espera por leitos hospitalares para internação para casos de Covid-19.
Valéria Bezerra, coordenadora do Complexo Estadual de Regulação no RN, explicou que os protocolos para encaminhamento a leitos exclusivos Covid seguem recomendação do Conselho Regional de Medicina do RN (Cremern) e a política nacional de regulação para acesso a leitos Covid 19.
“A demanda maior que a oferta exige critérios rigorosos de avaliação clínica, índice de comorbidade e escala de fragilidade para pacientes maiores de 60 anos. Com isso o médico regulador tem mais segurança para definir a condição clínica do paciente e o tipo de leito. Assim, reduzimos a subjetividade e permitimos acesso mais equânime e democrático e mais velocidade no giro de leitos para salvar mais vidas”.
Ela assegurou que nas próximas 48 horas o aperfeiçoamento no sistema de regulação disponibilizará todas as informações atualizadas no portal Covid, com a ocupação e a disponibilidade em todas as regiões do Estado. “Estamos garantindo transparência, equidade, acesso universal e evitando ocupação inadequada de leitos”, informou.