Dezenas de ônibus transportando prisioneiros palestinos chegaram à Faixa de Gaza e à cidade de Beitunia, na Cisjordânia, após um acordo de cessar-fogo com Israel. Entre os libertados estão cerca de 250 detentos que cumpriam penas de prisão perpétua por crimes cometidos contra o Estado de Israel e sua população.
Ainda nesta segunda, o Hamas libertou os últimos 20 reféns com vida que estavam sob seu poder na Faixa de Gaza. Israel diz que ainda há outros 28 reféns mortos. O grupo pediu mais tempo para devolver os corpos, pois disse ainda não ter localizado parte deles.
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A organização StandWithUs Brasil divulgou um documento com informações detalhadas sobre os palestinos libertados. André Lajst, presidente-executivo da entidade, afirmou que os detentos têm ligação com atentados terroristas e outros crimes violentos.
“Essa troca dos reféns pelos presos palestinos, sem dúvida, inicia um novo capítulo na cura de um país em trauma há dois anos. Diferentemente do que está sendo publicado, não é um acordo de paz. É um acordo de cessar-fogo, já que lideranças do Hamas disseram que não vão se desarmar”, afirmou Lajst.
O acordo ocorre em um contexto de tensão e violência que atingiu Israel e a Faixa de Gaza nos últimos anos, e foi marcado por negociações que permitiram a libertação dos detentos sem mudanças estruturais no controle de armamentos do Hamas.
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