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Arte

Coletivo CIDA comemora 5 anos de dança inclusiva no RN

Grupo de artistas se juntou em 2016 para criar espetáculos de dança e, em novembro, celebra aniversário de existência e resistência com extensa programação
Redação
06/11/2021 | 09:12

Criado em 2016, o Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA) surgiu com o objetivo de produzir novos modos de fazer dança no Rio Grande do Norte. Em novembro, o grupo celebra 5 anos de uma história regada por espetáculos criativos e inclusivos, já que o elenco é formado por pessoas com e sem deficiência. Fundado por Arthur Moura, René Loui e Rozeane Oliveira, o CIDA é classificado como um núcleo artístico de dança contemporânea e performance.

“Sempre trabalhei em núcleos de artistas que tinham pessoas com e sem deficiência trabalhando juntas. Continuamos pensando nas diferenças enquanto propulsão criativa. É importante pensar de modo igualitário, de forma horizontal, para que todo mundo fale, passe e receba as mensagens”, disse René Loui ao Agora Entrevista. Para René, a realidade da dança ainda precisa de maior visibilidade. “Por isso, o coletivo tem essa vontade de unir forças e estabelecer laços, criando uma rede de contatos entre os artistas”, pontuou. Com a pandemia da Covid-19, a vertente precisou passar por mudanças e adaptações ao longo de um processo de ressignificação da arte no geral.

Coletivo cida estreia remontagem do espetáculo “estado transitÓrio”
René Loui: “Sempre trabalhei em núcleos de artistas que tinham pessoas com e sem deficiência trabalhando juntas”

“Agora, temos uma nova configuração e um novo modo de pensar a dança, e estamos redescobrindo nossos modos de fazer, que são plurais. Nesse período de isolamento, começamos a pensar em como chegar ao espectador de forma acessível. Não é só lançar um espetáculo no YouTube, precisamos que todos consigam entender. Todos os nossos trabalhos têm libras, audiodescrição, e estamos descobrindo o modo cinematográfico para a dança”.

A programação comemorativa de 5 anos do CIDA começou no domingo 31, com o projeto “Do outro lado do avesso”, e segue até o dia 28 de novembro, sempre aos domingos. Os trabalhos ficam disponíveis online por 48 horas. “Cada espetáculo tem uma narrativa não linear e todos os artistas que estão em cena falam das próprias realidades”, revelou René. Neste domingo 7, acontece a exibição da remontagem de “Estado transitório “, espetáculo criado no ano de 2018 como uma peça coreográfica com assinatura de René Loui e Rozeane Oliveira. A remontagem agora vem pensada pelas vias de uma produção audiovisual de dança com recursos de acessibilidade comunicacional. Mainá Santana e Diogo Ricardo foram convidados para se unirem a René e Rozeane na nova produção.

A obra também conta com a parceria da Ilha Deserta Filmes. Fragilidade, vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, resistência são alguns dos estímulos coreográficos utilizados para a criação do espetáculo, que se concretiza como uma metáfora sobre a vida do artista independente. A obra traz à tona, por meio da linguagem subjetiva da dança produzida pelo CIDA, as realidades, instabilidades e identidades de quatro artistas pretos.

O projeto conta com recursos da Lei Aldir Blanc – RN, por meio da Fundação José Augusto, Governo do Estado, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. O Itaú Cultural também se juntou ao coletivo para o lançamento do livro acessível “Dança – Residências Artísticas e Composição em Tempo Real”, dentro da programação da “Mostra Dança agora: movendo tempos e trajetórias” do Itaú Cultural. A obra, que será lançada em 14 de novembro, apresenta as inclinações e os diálogos dos processos criativos de René Loui dentro do CIDA. O Grupo Cena 11 também participa do aniversário do CIDA. Sediado no sul do Brasil, em Florianópolis (SC), a companhia de dança participa do “Protocolos pandêmicos de dança”’ – que será exibido no dia 21 de novembro.

Para finalizar as ações de comemoração, no dia 28 de novembro será realizado o lançamento de “CORPOS TURVOS”, espetáculo com pesquisa iniciada no ano de 2019, a partir da Residência Artística na Odisha Biennale, na Índia. A obra foi pensada inicialmente como um espetáculo solo para os formatos presenciais, se concretizando em 2021 a partir de uma troca virtual entre René Loui e Jussara Belchior (SC), que também é pesquisadora das diferenças na dança.

Serviço
7 de novembro, às 20h: lançamento da nova versão do espetáculo ESTADO TRANSITÓRIO
14 de novembro, às 16h: lançamento do livro “Dança Residências Artísticas e Composição em Tempo Real”, na Mostra de Dança do Itaú
Cultural, exclusivamente através do Sympla/Zoom do Itaú Cultural
21 de novembro, às 20h: estreia do fragmento do espetáculo

PROTOCOLOS PANDÊMICOS DE DANÇA
28 de novembro, às 20h: exibição
do espetáculo “CORPOS TURVOS”
Site: www.coletivocida.com.br
Instagram: @coletivocida

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