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Covid
Xangai declara que atingiu taxa de ‘covid zero’, mas milhões de pessoas permanecem confinadas
China enfrenta foco mais grave de covid-19 desde o início da pandemia
Agência O Globo
17/05/2022 | 16:12

A cidade de Xangai declarou, nesta terça-feira (17), que conseguiu eliminar os contágios de Covid-19 em todos os distritos entre a população que não está cumprindo quarentena, o que provocou grande incompreensão porque milhões de pessoas permanecem confinadas na maior metrópole da China.

A China, que enfrenta o foco mais grave de covid desde o início da pandemia, adotou duras restrições no início de abril para conter os contágios, dentro de sua estratégia de “covid zero”.

Enquanto a maioria dos países adota a convivência com o vírus, o governo chinês mantém a política que consiste em grandes confinamentos, isolamentos em quarentena dos infectados e testes em larga escala.

Em Xangai, o confinamento de 25 milhões de pessoas desde o início de abril gerou protestos incomuns contra as autoridades diante do confinamento prolongado, da escassez de alimentos e dos problemas de distribuição.

— Os 16 distritos de Xangai já alcançaram ‘covid zero’ a nível comunitário — afirmou o secretário de Saúde, Zhao Dandan, à imprensa.

Isso significa que os quase 1.000 casos de covid-19 registrados nesta terça-feira foram detectados nos estabelecimentos de quarentena onde os infectados são isolados, não entre a população geral.

O vice-prefeito Chen Tong anunciou no domingo que a cidade teria uma reabertura por etapas do comércio durante a semana, mas não divulgou um calendário.

De acordo com a prefeitura, apenas 3,8 milhões de habitantes permanecem sob uma forma severa de confinamento, como a proibição de sair de seu apartamento ou complexo residencial.

Mas o dado provocou incredulidade de muitas pessoas, que acreditam que o número é muito maior.

— Se a sociedade alcançou um nível de covid zero, por que os moradores do distrito de Songjiang só podem sair de casa a cada dois dias? — perguntou uma pessoa na rede social Weibo. Outra pergunta é se essa não é uma “Xangai de um universo paralelo”.

Em algumas áreas, porém, a flexibilização das restrições é concreta. A imprensa chinesa divulgou nesta terça-feira imagens de pessoas em uma longa fila diante de uma das estações ferroviárias de Xangai após a retomada do serviço.

Várias companhias aéreas retomaram os voos domésticos com decolagens a partir de Xangai esta semana, após uma suspensão provocada pelo surto de covid. Porém, os moradores só podem sair da cidade com uma autorização e depois de passar por vários testes.

As autoridades chinesas não demonstram nenhuma vontade de suavizar a política de controle de covid, apesar do custo para o comércio, turismo, vendas de veículos e mercado de trabalho.

A estratégia permitiu à China conter o vírus e praticamente retomar a normalidade depois controlar a primeira onda do vírus em 2020, mas nos últimos meses vários surtos foram registrados no país.

O cuidado aumentou depois do anúncio na segunda-feira da detecção do primeiro caso da subvariante BA.2.12.1, considerada muito contagiosa, em um passageiro procedente do Quênia.

A capital Pequim pratica testes diários em grande parte de seus 22 milhões de habitantes, que temem enfrentar um confinamento severo como em Xangai. Embora tenham sido detectados apenas algumas dezenas de casos por dia, a cidade fechou restaurantes, bares, academias, parques e ordenou o teletrabalho.

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