O ex-policial militar Wendel Lagartixa segue preso em Vitória da Conquista, no interior da Bahia. Nesta segunda-feira 13, às 14h, vai ocorrer a audiência de custódia do policial reformado para analisar se será mantida a prisão preventiva do potiguar. De acordo com a defesa de Lagartixa, o Ministério Público da Bahia e o juiz de plantão foram induzidos ao erro pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).
Wendel Lagartixa foi preso na sexta-feira 10, na Bahia, por porte de arma irregular. Inicialmente, o irmão de Lagartixa foi conduzido pela Polícia Rodoviária Federal até a delegacia de plantão, mas, posteriormente, ele foi liberado e Lagartixa foi preso. Apesar de ter sido concedida a liberdade provisória um dia depois ao policial reformado, o Ministério Público da Bahia solicitou que a Justiça da Bahia prendesse preventivamente o potiguar.

Em suas redes sociais, Lagartixa afirmou que seu irmão assumiu a posse da arma, que era ilegal. No vídeo, ele também criticou os policiais rodoviários federais e os policiais militares presentes na ocorrência. O ex-policial e outros estavam a caminho do Rio Grande do Sul para ajudar no resgate de vítimas das enchentes. Ele mencionou que a arma ilegal era devido à situação no RS, onde, segundo ele, ocorriam casos de violência e estupro.
O policial reformado foi preso e, pouco depois, houve a decisão para o relaxamento da prisão. Contudo, o MPRN acionou o MPBA e foi solicitada a reconsideração da liberação de Lagartixa, convertendo a prisão em preventiva. O juiz de plantão deferiu o pedido e decretou a prisão temporária de Lagartixa, que segue detido e passará por audiência de custódia nesta segunda.