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Economia

Tragédia pode reduzir PIB gaúcho a praticamente zero em 2024, prevê Bradesco

Tombo da economia do Rio Grande do Sul poderá reduzir até 0,3 ponto percentual do crescimento econômico brasileiro no ano
Redação
10/05/2024 | 18:13

A tragédia climática poderá fazer com que a economia gaúcha termine o ano de 2024 com crescimento praticamente zero. A previsão é do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco.

O tombo da economia do Rio Grande do Sul poderá reduzir até 0,3 ponto percentual do crescimento econômico brasileiro neste ano.

Ruas alagadas em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul / Foto: REUTERS/Diego Vara
Ruas alagadas em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul / Foto: REUTERS/Diego Vara

Os economistas do banco fizeram um levantamento inicial dos impactos econômicos do desastre climático dos últimos dias. “Além da dimensão humana, a enchente de 2024 terá consequências econômicas com implicações nacionais”, citam o relatório.

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) indicava, antes da tragédia, que o Produto Interno Bruto (PIB) do estado teria crescimento de 4,7% neste ano.

Para o Bradesco, episódios recentes “sugerem uma perda de até 4 pontos percentuais neste ano”. E “mesmo levando em conta uma hipótese para o esforço de reconstrução, praticamente zerando o crescimento em relação a 2023”.

O cenário foi construído conforme o impacto de outros grandes eventos com impactos negativos na economia gaúcha, como o ciclone de 2008 ou a pandemia da Covid-19.

Diante desse cenário, os economistas do banco citam que o PIB nacional teria impacto negativo de 0,2 ponto a 0,3 ponto percentual.

“Essa estimativa leva em conta o peso do Rio Grande do Sul na economia brasileira, tudo mais constante”, citam os analistas.

O relatório lembra que, quando o Rio Grande do Sul foi atingido pelo ciclone em 2008, o PIB gaúcho daquele ano foi de 2,9%, e o crescimento da economia brasileira ficou em 5,1%.

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