O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) negou, no início da noite desta terça-feira 26, que o homem preso acusado de ser o autor do acidente que gerou a chamada Tragédia do Baldo tenha envolvimento com o caso.
De acordo com o órgão, as digitais do preso não batem com a de Aluízio Farias Batista, o motorista de ônibus que atropelou e matou 19 pessoas em um carnaval de rua em Natal em 1984.
Mais cedo, após uma denúncia anônima, um morador de rua foi preso por policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) acusado de ser Aluízo – que segue foragido 37 anos após o acidente trágico.
“Ele confessou que era Aluízio. Mesmo assim, foi encaminhado para ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) para ser realizada a confirmação”, explicou o porta-voz da Polícia Militar, coronel Eduardo Franco, antes de o Itep se pronunciar.
O coronel afirma que, durante a ação, o morador de rua tentou fugir. Ele estava no bairro de Neópolis, na zona Sul de Natal, mas não conseguiu se evadir porque era grande o efetivo de policiais e viaturas existentes. O suspeito revelou que tinha se escondido em Recife e voltou em 2012.
Contra Aluízio, há um mandado de prisão em aberto contra ele com validade até 2029.