A Shein, plataforma chinesa de compras on-line, rebateu nesta quarta-feira 22 uma nota divulgada por confederações da indústria, do comércio e da agricultura, sobre a tributação de compras importadas de até US$ 50. As entidades defenderam que as vendas sem taxas “beneficiam pessoas com renda mais alta e tira o emprego de quem ganha menos”.
Segundo a Shein, uma pesquisa feita pelo Ipsos, entretanto, mostra que seu público consumidor é formado 88% por pessoas das classes C, D e E. Sendo:
• 50% da D e da E;
• 38% da C
• 11% da A e da B.
A discussão se dá na semana em que a Câmara dos Deputados deve votar a criação do programa Mover, que incentiva a produção de veículos sustentáveis. Dentro do PL (projeto de lei) 914 de 2024, no entanto, foi adicionado um “jabuti” para taxar as compras internacionais. A Shein afirmou que caso seja aprovada, a taxação coloca em risco “o poder de acesso e compra dos brasileiros a produtos internacionais de qualidade acessíveis”.
“Ao isentar os brasileiros do imposto de importação nas compras internacionais de valores até 50 dólares, o De Minimis –instrumento que vem desempenhando um papel crucial na facilitação do comércio internacional e que garante essa isenção– é sobretudo, uma ferramenta no empoderamento do consumidor”, disse.
Com informações do Poder 360