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Reivindicações

Servidores da saúde de Natal protestam em frente à Prefeitura

Categoria cobra reajuste salarial. Prefeitura vai apresentar proposta
Redação
24/04/2024 | 07:57

Impedidos de continuarem em greve por determinação da Justiça, servidores municipais da saúde realizaram nesta terça-feira 23 um protesto em frente à Prefeitura do Natal.

Durante o ato, uma comissão formada por sindicalistas foi recebida pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Joham Alves Xavier, e pelo secretário adjunto de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde, Chilon Batista.

Servidores da Saúde Municipal Prefeitura de Natal (32)
Representantes da prefeitura informaram à categoria que o projeto de lei que trata da remuneração dos auxiliares de enfermagem ficou pronto e em breve será enviado para a Câmara. Foto: José Aldenir / Agora RN

De acordo com o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), os representantes da prefeitura prometeram na reunião que vão apresentar uma proposta de reajuste salarial para a categoria em um novo encontro marcado para o dia 3 de maio, às 10h, com a presença da secretária de Administração, Adamires França.

Sobre os demais itens da pauta de reivindicação da categoria, como pagamento de adicional de insalubridade e progressões de carreira, ficou decidido que os temas serão tratados com mais resolutividade nas próximas rodadas da Mesa SUS de negociação.

Além disso, os representantes da prefeitura informaram à categoria que o projeto de lei que trata da remuneração dos auxiliares de enfermagem ficou pronto e em breve será enviado para a Câmara Municipal. A Secretaria de Saúde se comprometeu, ainda, a abrir negociação sobre pautas específicas envolvendo os salários dos técnicos de radiologia e mudanças lei envolvendo auxiliares de farmácia.

A categoria reclama, ainda, da falta de medicamentos em unidades de saúde do município, como dipirona injetável e anti-inflamatórios. Além disso, reclamam que o pronto-atendimento ortopédico, no Hospital Araken Pinto, está com falta de gesso, algodão ortopédico e crepom. Por fim, salas de curativo estariam fechadas por falta de medicamentos e materiais para curativo.

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