20/05/2015 | 11:18
O secretário municipal de Turismo de Natal, Fred Queiroz, reafirmou na manhã de hoje (20) que o governo do Estado tem importante participação na luta para que a Região Metropolitana de Natal receba o hub da Tam. A afirmativa contradiz a declaração que o ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB) deu ao Visor Político na semana passada, argumentando que a disputa era entre as capitais (Natal, Fortaleza e Recife) e não entre seus respectivos Estados. A afirmativa foi considerada, por muitos, de cunho político, visto que Henrique faz oposição ao governador Robinson Faria.
“É evidentemente que o trabalho do Estado e dos municípios é muito importante. O Estado já fez o dever de casas que foi a questão do querosene da aviação, que nos igualou com os outros concorrentes. Não é uma vantagem, mas nos igualou, a gente estava atrás. A questão dos acessos entrou também na pauta porque era um assunto que já era para estar resolvido. Não estou culpando a administração atual. O governo atual não tem nem muito a ver com essa situação que está ai. Ele está tentando resolver. Ele recebeu essa situação. Isso entrou na pauta porque o acesso deveria existir na Copa”, declarou.
Fred foi indicado para atuar na gestão de Carlos Eduardo pelo próprio ministro Henrique Alves. O secretário também defendeu Alves, afirmando que ele foi mal interpretado. “As pessoas pegam uma declaração, por ele ser daqui, por ele ser político e por ter saído recentemente de uma campanha política. A declaração foi como ministro. Ele ouviu isso da TAM. A Tam passou essa informação para ele”, argumentou.
O Estado ainda deverá ter mais participações importantes na disputa, segundo argumenta o secretário. “Essa questão do ICMS pode virar uma guerra. A gente tem que ficar atento. Pode ser que o Ceará queira baixar mais um pouco. O governo (do RN) vai ter que atuar nisso aí e eu tenho certeza que irá. As prefeituras vão atuar nas questões dos auxílios fiscais, porque todas as empresas, a maioria das empresas que se instalarão aqui, vão se instalar nessas cidades (Natal e São Gonçalo). Tem questões de apoio fiscal, tramites legais, toda uma estrutura que precisa ser criada”, avaliou.