13/07/2021 | 09:33
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) do Rio Grande do Sul anunciou na segunda-feira 12 que vai enviar à Fiocruz, no Rio, amostras de dois prováveis casos identificados no estado da variante Delta do novo coronavírus. É a primeira vez que casos suspeitos dessa linhagem do vírus, identificada originalmente na Índia, são observados no Rio Grande do Sul, afirma comunicado da Secretaria da Saúde do Estado.
De secreção de naso-faringe, as amostras já passaram por testes preliminares no Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) e no Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT). Mas eles não são considerados conclusivos.
Os testes que vêm sendo aplicados pela Secretaria da Saúde indicam apenas se determinada amostra é uma provável variante de preocupação (VOC, da sigla em inglês) com base na identificação genes específicos que são diferentes entre os tipos de vírus.
Na Fiocruz, as amostras serão submetidas a exames mais detalhados para confirmação ou não da variante Delta. O material passará por um sequenciamento genômico, que fornece detalhes do perfil de mutações e classifica a linhagem de cada amostra com precisão.
Os casos suspeitos, de acordo com a Secretaria, referem-se a um morador de Gramado e outro de Santana do Livramento. Além desses dois casos de prováveis Delta, três possíveis casos da variante Alfa, identificada originalmente no Reino Unido, foram identificados e estão em investigação para confirmação.
Na última quinta-feira 7, o governo de São Paulo afirmou que a variante Delta já é autóctone no estado. Ou seja, ela já está circulando em pessoas que não tiveram histórico de viagem, nem contato com alguém que tenha viajado no período recente.