BUSCAR
BUSCAR
Brasília

Reforma eleitoral: Senado aprova texto sem volta das coligações

O texto da PEC 28/2021 foi aprovado por 70 votos a 3, no primeiro turno, e por 66 votos a 3, no segundo
R7
22/09/2021 | 19:51

O Senado aprovou em 2º turno a PEC 28/2021, que altera a legislação eleitoral. O proposta de emenda à Constituição não prevê coligações em eleições proporcionais diferentemente do que havia sido aprovado na Câmara.

O texto foi aprovado por 70 votos a 3, em primeiro turno, e por 66 votos a 3, em segundo turno. O retorno das coligações foi retirado depois que a senadora Simone Tebet (MDB-MS), relatora da proposta, apresentou parecer contrário. De acordo com Tebet, “a coligação nas eleições proporcionais é objeto de crítica e tentativa de supressão nas duas Casas do Congresso Nacional desde a década de 1990”. No parecer, a senadora disse ainda que “a volta das coligações seria inconstitucional”.

divulgacao plenario do senado grande angular
Senado Federal aprova PEC eleitoral- Foto: MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO

Data da posse

Outra mudança que já havia sido prevista pelos deputados e foi acatada no Senado é a alrteração da data em que o presidente da República e governadores tomam posse. Com a mudança, o presidente eleito passa a tomar posse em 5 de janeiro e os governadores no dia seguinte (6). Atualmente, a data da cerimônia de posse tanto do presidente quanto dos governadores é 1º de janeiro. Essa mudança, no entanto, só passa a vigorar em 2026.

A PEC segue agora para promulgação de forma que trechos passem a valer já em 2022. Para isso, a proposta precisa ser convertida em emenda constitucional até o dia dois de outubro.

Representatividade

O texto da PEC aprovada prevê que os candidatos a deputado que são mulheres ou negros passam a ter votos com “peso dois” no cálculo de distribuição dos fundos partidário e eleitoral. A novidade já passa a valer em 2022 e vai vigorar até 2030.

Câmara dos Deputados

Na Câmara, a volta das coligações entre partidos nas eleições proporcionais foi aprovada no segundo turno. O texto da proposta na Câmara previa autonomia aos partidos para que decidicem a melhor forma de se unirem, tanto em eleições proporcionais de vereadores e deputados quanto para eleições majoritárias (presidenciais). O entendimento dos deputados era que a volta das coligações proporcionais daria uma sobrevida aos partidos nanicos, que teriam mais possibilidades de eleger candidatos na esteira de outros partidos maiores.

Iniciativa popular

Outra proposta aprovada pela Câmara e rejeitada pelo Senado, diz respeito aos projetos de lei protocolados por eleitores quando houver, no mínimo, 100 mil assinaturas. Para a relatora Simone Tebet, a quantidade de signatários é baixa, já que atualmente a Constituição exige apoio de pelo menos 1% – ou 1,5 milhão – dos eleitores brasileiros distribuídos em pelo menos cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores em cada um deles, para a tramitação de uma proposta. O texto da Câmara também detereminava que os projetos de lei de iniciativa popular tramitariam em regime de prioridade.

A relatora Simone Tebet argumentou que “a dinâmica das redes sociais não está ainda suficientemente conhecida e regulamentada”. Com isso, a alteração para um número de apenas 100 mil assinaturas poderia abrir caminho para fraudes e pautas que podem “desvirtuar a essência democrática das propostas oriundas da vontade popular”.

Popularidade em queda de Lula pode afetar candidatura de Natália em Natal
Pesquisas recentes mostram queda na aprovação do presidente e refletem na intenção de votos para a pré-candidata à Prefeitura de Natal, que tem Lula como padrinho político
25/04/2024 às 08:13
MMA e Consórcio Nordeste firmam parceria para criação de fundo de conservação da Caatinga
Ministra Marina Silva e governadora Fátima Bezerra se reúnem em Brasília para discutir iniciativa que visa a sustentabilidade e preservação do bioma
25/04/2024 às 07:55
“Esperava a mesma atenção que tive com ele”, diz Allyson Bezerra sobre Rogério Marinho
Prefeito de Mossoró afirma que se distanciou do senador por causa da cobrança de Rogério para que PL indicasse vice na chapa de reeleição
25/04/2024 às 07:23
OAB entrega a PEC da Sustentação Oral no STF para Pacheco
Texto foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Pleno da OAB em 15 de abril, com o apoio das 27 seccionais
24/04/2024 às 21:12
Posição de Portugal sobre escravidão é fruto de cobranças, diz Anielle
Ministra da Igualdade Racial espera medidas concretas
24/04/2024 às 17:49
Álvaro Dias descarta Joanna Guerra e promete anunciar apoio a Carlos Eduardo ou Paulinho em maio
Em entrevista a uma rádio, Álvaro Dias declarou que preferia indicar a secretária de Planejamento, Joanna Guerra (Republicanos), mas o nome dela não emplacou.
24/04/2024 às 17:44
Google não permitirá anúncios de políticos nas eleições de outubro
Medida está de acordo com resolução do TSE para restringir uso de IA
24/04/2024 às 17:44
Ex-prefeita de Sítio Novo recebe ameaça de facção e diz é fake news de adversários
Ex-prefeita Wanira Brasil, do município de Sítio Novo publicou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira 24 desmentindo ameaças de facção criminosa
24/04/2024 às 17:34
Sancionada lei que torna patrimônio cultural os blocos de carnaval
Projeto de Lei que reconhece como manifestação da cultura nacional blocos e bandas de carnaval foi sancionado pelo presidente Lula nesta quarta-feira 24
24/04/2024 às 17:25
Prefeito Allyson convida vereadores de Natal para o Mossoró Cidade Junina 2024
Prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, foi recebido pelos vereadores Câmara Municipal de Natal nesta quarta-feira 24
24/04/2024 às 15:24
Copyright Grupo Agora RN. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização prévia.