O governo federal começa a pagar nesta quarta-feira (17) o Auxílio Brasil, que substitui agora a extinção do Bolsa Família. Também foi extinto, em outubro, o Auxílio Emergencial – e, com isso mais de 22 milhões de brasileiros devem ficar sem ajuda nenhuma a partir deste mês .
Isso porque grande parte dos beneficiários do Auxílio Emergencial não será contemplado pelo Auxílio Brasil.
Este mês, o Auxílio Brasil será pago às cerca de 14,6 milhões de pessoas que faziam parte do Bolsa Família . Até dezembro, o governo promete incluirá mais 2,4 milhões de beneficiários à lista – fazem parte dessa lista de pessoas já cadastradas no Cadastro Único e que estavam na fila de espera do Bolsa Família.
Caso o cadastro esteja atualizado há menos de 2 anos e não tenha ocorrido mudanças de endereço, renda ou outras informações da família, não é necessário realizar uma nova atualização.
Para quem ainda não está no Cadastro Único, o caminho para receber o benefício é o procurar Cras da sua cidade e fazer o cadastramento. O governo deve selecionar novos beneficiários todos os meses . É importante lembrar, no entanto, que não há prazo para que o benefício seja concedido, nem garantia de que isso aconteça.
Segundo o Ministério da Cidadania, em outubro 34,4 milhões de famílias foram atendidas pelo Auxílio Emergencial. Desse público, 25 milhões não fazem parte do público do Bolsa Família (são trabalhadores que se inscrevem por meios digitais ou que integram o Cadastro Único).
Já o Bolsa Família chega a 14,6 milhões de famílias ao todo. Com o Auxílio Brasil, o governo atender todo esse grupo, além de acrescentar 2,4 milhões até dezembro, totalizando 17 milhões de famílias beneficiadas.
Ainda que esses 2,4 milhões alcancem exclusivamente trabalhadores do público do Cadastro Único e dos meios digitais que receberam o Auxílio Emergencial, mais de 22 milhões de famílias devem deixar de receber ajuda mensal a partir de novembro.