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Política Salarial

Reajustes prometidos para 2025 só serão dados se houver recuperação do ICMS, afirma Pedro Lopes

Secretário de Administração revela planos para implementação de política salarial no funcionalismo público, aguardando recuperação da arrecadação
Redação
03/05/2024 | 07:57

Estamos firmando compromisso para iniciar a política salarial em 2025, desde que a arrecadação de ICMS se recupere e volte ao patamar da alíquota modal de 20%”, afirmou o secretário de Administração do Rio Grande do Norte (Sead), Pedro Lopes, ao falar que o Governo do Estado pretende implementar política salarial para o funcionalismo público, mas que não tem condições de fazer isso se a alíquota modal do ICMS no Estado se mantiver em 18%, ao AGORA RN.

“Conseguimos fechar acordo com a Polícia Militar e Bombeiros para iniciar a recomposição salarial somente em 2025 e está em andamento avançado as tratativas nesse sentido com a Polícia Penal, Itep, Saúde e a Polícia Civil. Estamos apenas ajustando pontos específicos relacionados aos índices de recomposição a partir de 2025 para fechar acordo com essas categorias”, disse.

Pedro Lopes SEAD (7)
Secretário de Administração, Pedro Lopes - Foto: Reprodução

O secretário destacou as dificuldades que o Estado tem, atualmente, em atender as demandas por valorização salarial de vários setores do funcionalismo público. E reforçou que a atual alíquota modal agrava a situação financeira do RN.

“A redução da alíquota de 20% para 18% resultará em uma perda de receita estimada em mais de R$ 600 milhões em 2024. Ela agravou a relação com os fornecedores e inviabilizou qualquer possibilidade de conceder reajuste salarial aos servidores”, afirmou Pedro Lopes.

O Rio Grande do Norte contabilizou diversos setores de serviço com as atividades suspensas por paralisações em abril passado. O primeiro foi a Saúde, quando os servidores estaduais iniciaram greve pedindo a recomposição e reajuste salarial no dia 3.

Os trabalhadores reivindicavam reajuste salarial, melhores condições de trabalho, convocação do cadastro de reserva, concurso público e abastecimento efetivo de insumos e medicamentos nos hospitais estaduais. A categoria encerrou o movimento no dia 25, após aceitarem a proposta da gestão.

Já os servidores da Polícia Civil e da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) iniciaram a paralisação no dia 23. No dia seguinte, a Justiça deferiu pedido do Ministério Público para determinar ao Sindicato dos Policiais Civis do estado (Sinpol/RN) o imediato encerramento da paralisação. Mas, no dia 25, a categoria aceitou a proposta gvernamental e encerrou a greve.

Segundo Pedro Lopes, o governo promove mesas setoriais de negociação com todas as categorias desde março. “Entendemos que o diálogo neste momento é necessário para não haver um colapso nos serviços públicos e paralisação geral na segurança pública, que trará reflexo negativo na vida das pessoas e na economia do RN”.

Alíquota do ICMS. A alíquota do imposto, que incide sobre praticamente tudo o que é vendido no comércio, combustíveis, energia elétrica, entre outros produtos, era de 20% de abril até dezembro do ano passado.

A lei apresentada pelo próprio governo e aprovada pela Assembleia em 2022 previa o retorno da alíquota para 18% em janeiro deste ano. Por causa disso, em outubro de 2023, o governo enviou para a Assembleia um novo projeto de lei que manteria a alíquota básica do ICMS em 20% por tempo indeterminado, mas não conseguiu os votos.

Na tentativa de conciliação, o governo ainda reduziu a proposta e apresentou uma emenda com alíquota de 19%, mas não conseguiu mudar os votos da oposição. O governo Fátima atribui o problema relacionado ao ICMS à uma lei sancionada em junho de 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro, que determinou que as alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações não poderiam ser maiores que 18%.

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