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Negociação

Policiais penais protestam em Natal e pedem negociação com o Governo

Categoria reivindica negociações sobre o pagamento de salários atrasados e critica a publicação de portarias da Seap
Redação
29/11/2023 | 17:04

Policiais penais vinculados ao Sindicato dos Policiais Penais do Rio Grande do Norte (Sindppen-RN) realizaram um protesto nesta quarta-feira 29 em frente à Governadoria do Estado, em Natal.

Segundo a presidente do sindicato, Vilma Batista, a categoria reivindica negociações sobre o pagamento de salários atrasados e critica a publicação de portarias pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) que, segundo ela, “retiram direitos e ferem a dignidade humana dos servidores”.

Vilma Batista, presidente da Sindppen-RN, em diálogo com Governo do Estado / Foto: José Aldenir
Vilma Batista, presidente da Sindppen-RN, em diálogo com o Governo do Estado / Foto: José Aldenir

O protesto teve início por volta das 9h, e Vilma relatou que o Estado havia adiado a negociação, originalmente programada para junho, para novembro. Atualmente, o governo informa não ter previsão para a reunião entre seus representantes e a categoria.

A presidente também criticou as portarias nº 1322/2023 e nº 1323/2023, publicadas no Diário Oficial do Estado no último sábado (25), que, segundo ela, removeram direitos dos trabalhadores em relação à apresentação de atestados médicos e às férias dos servidores. Vilma destacou abusos e assédio moral por parte da gestão da Seap, resultando em perseguições e transferências de policiais penais entre unidades como punição.

“Infelizmente, a nossa secretaria é a mesma que é truculenta com os policiais penais. Queremos que a governadora se pronuncie sobre essa retirada de direitos. O que estamos vendo é um poder paralelo se impondo acima dos policiais penais, e não vamos aceitar”, afirmou Batista à rádio Jovem Pan News.

Na avaliação da presidente do Sindppen-RN, o baixo efetivo dos policiais penais do RN torna a situação do sistema prisional preocupante. Ela também mencionou as ramificações das facções criminosas, que se estendem a outros estados, fortalecendo o crime organizado.

Com informações da Jovem Pan Natal