18/05/2015 | 10:37
A oposição tem destacado o desemprego (taxa do RN, de 11%, é a maior do Brasil), e a baixa transparência medida pelo Controladoria Geral da União (CGU) como alavancas de suas críticas à gestão do governador Robinson Faria. Esquecem de informar que são dois itens que não podem ser atribuídos à atual gestão estadual.
O primeiro item, o desemprego, é conjuntural. Depende da política econômica nacional e estadual. Além disso, nessa área, efeitos de medidas só se veem a médio e longo prazo. E Robinson só está no governo há pouco mais de cinco meses.
Na última gestão do RN, a cargo do DEM do senador José Agripino Maia (DEM), o RN andou para trás. O nível de atividade econômica caiu, porque não houve iniciativas de retomada ou incentivo ao crescimento do Estado e ao desenvolvimento econômico. Projetos como o da desoneração do ICMS do querosene de aviação foram engavetados pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
No caso da transparência, a nota zero do Estado se deve ao fato de que o governo do DEM, de José Agripino e Rosalba, não adotou as medidas necessárias quando a lei foi sancionada, em 2011. O governo Rosalba devia ter regulamentado a lei. Não fez e agora Robinson terá de fazer.
Usar o desemprego e a nota zero da CGU como munição de críticas contra o governo Robinson mostra o quanto está sem pólvora a oposição estadual – frise-se, derrotada nas urnas o ano passado.