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Política

Opinião: A guerra que toca o Rio Grande do Norte

Confira a análise do AGORA RN sobre o drama enfrentado por judeus que vivem no RN em meio à guerra entre Israel e Hamas
Redação
21/10/2023 | 05:00

A paz é um tesouro, muitas vezes subestimado, até que somos diretamente confrontados com os ecos da guerra. Para inúmeros potiguares, o recrudescimento das tensões entre Israel e o Hamas não é apenas uma manchete internacional; representa uma realidade visceral. A comunidade israelita no Rio Grande do Norte, com presença marcante em cidades como Natal e Tibau, sente profundamente o impacto do conflito, possuindo parentes e amigos diretamente envolvidos nas zonas de combate.

Este cenário crítico nos impulsiona a refletir sobre o alcance universal da violência. Mesmo separados por vastos oceanos, as ondas dos conflitos armados afetam nosso dia a dia. Como potiguares, nossa empatia natural se aguça perante tal realidade. Como seres humanos, o tumulto em Israel e Gaza se torna um apelo mundial por misericórdia, entendimento e ação.

sinagoga
Sinagoga frequentada por judeus em Natal; comunidade está presente em duas cidades do RN - Foto: José Aldenir / Agora RN

É fundamental recordar que há vidas e trajetórias por trás das estatísticas. Flávio Hebron, líder da Comunidade Israelita no RN, compartilhou a situação de seus familiares em Tel Aviv e de outros potiguares cujos entes queridos se encontram em áreas de risco.

O entendimento de que a guerra não se limita por fronteiras e pode se expandir é crucial. O que pode começar como um conflito localizado pode rapidamente crescer, envolvendo outras nações e até continentes.

E diante dessa realidade, qual seria nossa resposta? A solução pode estar na combinação de oração e solidariedade. Unir-se em prece pelo fim deste confronto pode emanar ondas de esperança e amor. Além da oração, propagar mensagens de paz é vital, incentivando mais pessoas a se engajarem neste movimento global.

Conclamamos potiguares e todos de coração aberto a se unirem em oração e reflexão, com o desejo sincero de que a paz prevaleça sobre oconflito. Que, coletivamente, aspiremos a um mundo onde a solução pacífica seja o caminho escolhido e onde todos, independente de sua origem ou crença, encontrem harmonia.

Agora é o momento de mobilização. Mesmo distantes, possuímos a capacidade de impactar e reiterar que a paz é, sem dúvida, um ideal pelo qual devemos nos esforçar.