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Justiça
Neymar é acusado na Justiça de planejar assalto armado: “assaltado a mando deles”
Agripino Magalhães diz na ação que também recebeu ameaças do advogado de Neymar para receber R$ 350 mil ou seria morto
Alessandro Lo-Bianco
14/05/2021 | 20:41

O suplente de deputado estadual e ativista LGTBI+ Agripino Magalhães ingressou com um processo no Tribunal de Justiça de São Paulo acusando o jogador de futebol Neymar de plenajar um assalto armado contra ele, após iniciar uma série de denúnicas contra o craque por supostas práticas de homofobia. Magalhães também acusa na ação o advogado de Neymar, Davi de Paiva Costa Tangerina, por ameaças de morte. Por meio do advogado Ângelo Carboni, Agripino pede a condenação de Neymar e uma reparação por danos morais de R$ 1 milhão.

Agripino Magalhães alega logo no início do processo que “tem que se esconder por medo das ameaças de morte” que estariam partindo de Neymar e seu advogado. O rapaz diz no proceso, inclusive, que “já foi assaltado a mando deles”, ocasisão em que “tiraram o seu celular com todas as conversas entre ele e o corréu que o ameaçava de morte”. Magalhães diz à Justiça na peça inicial que teme agora pela sua vida, e que vive mudando de endereço com medo de que a ameaça torne-se realidade. O ativista alega também que atualmente não pode ter um emprego fixo com medo de ser encontrado.

A defesa de Agripino Magalhães explica ao juiz no processo que o ativista representa uma entidade de associação LGBTI+ e que requereu junto ao Ministério Público de São Paulo, em nome da Associação, um pedido de apuração e abertura de inquérito em face de Neymar, pelo episódeo envolvendo supostos diálogos homofóbicos do craque com amigos envolvendo o modelo Tiago Ramos, ex-namorado de Nadine Gonçalves, mãe do jogador. Sobre o episódio, Magalhães narra que Neymar passou a vociferar contra Tiago sinalizando que os gays deveriam ser mortos e empalados vivos.

De acordo com o advogado de Agripino, o pedido de apuração foi remetido diretamente ao MP e caiu nas mãos da promotora Cristiana Tobias de Aguiar. Mas, segundo Carbone, a promotora seria amiga íntima da família do advogado do jogador, Davi de Paiva Costa Tangerino. O processo acusa a promotora de excluir Neymar rapidamente das acusações de crime de ódio e crime de homofobia. Recentemente, a Justiça afastou a promotora do caso e determinou que as investigações fossem retomadas.

Ainda de acordo com o processo, a promotora mantinha laços de amizade familiares com o advogado de Neymar, a ponto dessa amizade perdurar por uma vida inteira. Segundo documentos arrolados nos autos, a promotora teria saído cedo da cidade de Tupã, local de origem do advogado, entretando teriam continuado amigos a ponto do tio do advogado de Neymar noticiar essa amizade e a estreita relação entre as famílias. O processo acusa a promotora de deixar de juntar documentos ao inquérito, que não teriam sido despachados e nem remetidos ao judiciário.

A defesa de Agripino também alega que as ameaças escritas e veladas passaram a ser pontuais, e que o autor dessas ameaças teria falado que ou “Agripino aceitaria R$ 350 mil ou seria morto”. A peça narra à Justiça que, diante nas negativas do ativista, o autor das ameaças – que seria o segundo réu (advogado de Neymar) – buscou roubar o celular de Agripino, que acabou sendo assaltado. Segundo consta no documento, o aparelho celular foi retirado durante o assalto e Magalhães “só não foi morto porque a arma não disparou”. Ainda de acordo com a defesa do ativista, teria sido constatado que o autor dessas ameaças seria o próprio advogado do craque, razão pela qual foi notificado no inquérito penal.

O advogado de Agripino denuncia que o inquérito não tramitava nas mãos da antiga promotora. Carbone narra que apesar do procedimento ser digital, somente a folha da capa foi colocada no sistema sem as peças informativas do inquérito. Além disso, o processo conta que o inquérito foi retardado enquanto o advogado de Neymar estaria deixando Agripino desesperado.

Agripino conta que diante das ameaças de morte recebidas e do medo de morrer vem enfrentando a situação “sem renda, sem teto, tendo que fugir de um canto para o outro para não ser fuzilado”, e que está escondido até hoje. O ativista alega que todo esse transtorno ocorreu a partir do momento em que ousou enfrentar Neymar e que o craque teria “determinado aos parças e ao seu advogado para dar um jeito”. A defesa do ativista comparou o caso no processo com o crime envolvendo o goleiro Bruno.

Ativista pede R$ 1 milhão de indenização de Neymar e advogado

Agripino Magalhães também diz nos autos processuais que trabalhava ganhando em média R$ 3.500, e que teve que largar o emprego quando começaram as ameaças em junho de 2020. Ele contou à Justiça que já teve custos de R$ 42 mil fugindo das ameaças e por isso pediu para que os valores sejam apurados em liquidação de sentença. O ativista também relata humilhações por estar se escondendo e ter que andar com outras pessoas, e que tem medo de ser “fuzilado” em qualquer esquina.

Por esses prejuízos Agripino Magalhães cobra da Justiça uma idenização de Neymar e do seu advogado no valor de R$ 1 milhão por danos morais acrescidos de R$ 42 mil por danos materiais, além do pagamento de R$ 5 mil por mês durante o processo até cessarem as ameaças. O jovem destaca que o assalto ao seu celular se assemelharia a forma como o tablet da modelo Najila Trindade foi furtado e desapareceu com as únicas provas que ela teria contra Neymar naquele fatídico episódeo envolvendo sua estada com o craque em Paris.

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