Relator da atual Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/90), que estabelece casos de inelegibilidade, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, em 1990, o ex-deputado federal Ney Lopes de Souza (DEM) disse a’O Jornal de Hoje, edição deste sábado, que “falar em julgamento político numa casa política é como falar em julgamento ateu no Vaticano”.
-Afinal, posição política não é incompatível com a ética. Há juristas que denominam o direito constitucional de direito político. Será que eles querem fazer politicagem com a Constituição?, afirma e questiona Ney, em entrevista ao jornalista Alex Viana, que edita este Visor Político.

A explanação de Ney Lopes de Souza se dá a propósito da tese de defesa de Carlos Eduardo Alves (PDT), que tenta desqualificar a decisão da Câmara Municipal que desaprovou as contas do ex-gestor relativas ao ano de 2008.