O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse em conversa com apoiadores, na manhã desta terça-feira (19), que reconhece não ser um “excelente presidente” . No entanto, Bolsonaro se contrapôs a outros governos.
As declarações surgem em meio à pressão crescente por um impeachment do presidente da República e, também, graças a inércia do governo federal que conferiu a Bolsonaro a posição de coadjuvante na busca pela vacina.
“Não vou dizer que sou um excelente presidente , mas tem muita gente querendo voltar o que eram os anteriores, reparou? É impressionante, estão com saudades de uma […]”, falou em frente ao Palácio do Planalto.
Com a possibilidade cada vez maior de ser removido do cargo por meio de impeachment, Bolsonaro voltou a apelar para as forças armadas como o fiel da balança em uma eventual ditadura. Bolsonara faz acenos constantes à possibilidade de um golpe militar no Brasil. “Quem decide se um povo vai viver na democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas”, disse, na última segunda-feira (18).
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), no entanto, disse que as forças armadas estão despolitizadas e “não comprometidas com nenhum projeto ideológico.”