BUSCAR
BUSCAR
Atletismo

Mundial de Atletismo Paralímpico: potiguar conquista ouro após punição a venezuelana 

Clara Daniele Barros da Silva foi campeã após júri de arbitragem confirmar desclassificação de Alejandra Paola Lopez por infração de regra
Redação
05/10/2025 | 13:37

A potiguar Clara Daniele Barros da Silva conquistou a medalha de ouro na final dos 200m T12 (deficiência visual) no Mundial de Atletismo Paralímpico, após a desclassificação da atleta venezuelana que havia chegado em primeiro lugar. A vitória marca o título de campeã mundial na estreia de Clara Daniele em Mundiais.

Clara Daniele havia cruzado a linha de chegada na segunda colocação, registrando o tempo de 24s42, que representou sua melhor marca na temporada. A vencedora inicial, a venezuelana Alejandra Paola Lopez, fez 24s20.

Clara Daniele treinando ao lado do atleta-guia Igor Clemente - Foto: Reprodução/Redes sociais
Clara Daniele treinando ao lado do atleta-guia Igor Clemente - Foto: Reprodução/Redes sociais

A desclassificação de Lopez ocorreu após a análise da arbitragem, que constatou que o atleta-guia da competidora venezuelana puxou-a antes de cruzar a linha de chegada, o que é proibido pelas regras da competição.

A Venezuela chegou a entrar com um recurso, mas a apelação não foi aceita pelo júri de arbitragem do Mundial.

Com a desclassificação, a potiguar herdou a medalha de ouro. A prata ficou com a indiana Simran e o bronze, com a chinesa Shen Yaqin.

Outros pódios potiguares no Mundial

Duas outras atletas potiguares também subiram ao pódio no Mundial de Atletismo Paralímpico:

  • Maria Clara Augusto: Conquistou a medalha de prata nos 200m T47 (deficiência nos membros superiores) com o tempo de 24s77, seu melhor na temporada. Essa foi a terceira medalha dela em Nova Déli, onde também obteve o ouro nos 400m e a prata nos 100m. Com isso, Maria Clara foi a atleta do Brasil que mais subiu ao pódio neste Mundial.
  • Thalita Simplício: Ganhou a medalha de bronze nos 200m T11 (deficiência visual) com o tempo de 25s97. Foi a 10ª medalha da atleta da Aparn em Mundiais. Em Nova Déli, Thalita já havia sido tetracampeã nos 400m T11.