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"Insustentável"

Membros do governo Lula consideram presença de embaixador israelense no Brasil com “insustentável”

Membros do alto escalão do governo de Lula avaliam permanência do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine
Redação
21/02/2024 | 11:37

Membros do alto escalão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva avaliam que a permanência do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, pode se tornar “insustentável” e que a relação com o presidente dependerá das ações nas semanas seguintes.

O embaixador se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro no final de 2023 e recentemente foi convidado a participar da manifestação convocada por Bolsonaro no dia 25 de fevereiro, em São Paulo.

Membros do governo Lula consideram presença de embaixador israelense no Brasil com "insustentável" - Foto: Reprodução
Membros do governo Lula consideram presença de embaixador israelense no Brasil com "insustentável" - Foto: Reprodução

Na segunda-feira, Zonshine foi convocado para uma reunião fechada pelo Itamaraty. Isso aconteceu após o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, ser convocado pelo governo de Benjamin Netanyahu e, na visão do Itamaraty, ter sido humilhado. O governo brasileiro optou por retirar temporariamente o embaixador de Tel Aviv.

A crise se intensificou após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparar a guerra em Gaza aos atos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Israel classificou Lula como “persona non grata” e exige um pedido de desculpas.

Agora, entre os membros do Executivo, há preocupação com a relação dos principais representantes israelenses com os movimentos bolsonaristas. No entanto, também é considerado o impacto que teria se o Brasil precisasse solicitar a troca do embaixador israelense no país.

O Itamaraty deixou claro que responderá com “diplomacia, mas com toda a firmeza, a qualquer ataque que receber”.

Segundo fontes do alto escalão do Palácio do Planalto, a decisão de não expulsar o israelense do Brasil após o encontro com Bolsonaro foi tomada para manter um canal de comunicação e diálogo entre os dois governos, especialmente devido à presença de brasileiros em Gaza.

“A tolerância do governo com ele foi bastante elevada”, afirmou um membro do Executivo. No entanto, essa tolerância foi gravemente afetada pelos acontecimentos recentes.

O encontro de novembro com Bolsonaro foi considerado, nos corredores do Itamaraty, uma violação grave de protocolo, uma interferência na política interna e uma relação complicada com um personagem público que está inelegível.

Na época, a decisão do governo foi abafar a crise, considerando que qualquer ruptura com Israel dificultaria a retirada dos brasileiros de Gaza.

Alguns embaixadores chegaram a alertar que o encontro sugere que Israel continua considerando Bolsonaro um ator legítimo da política nacional, apesar dos atentados golpistas de 8 de janeiro, dos processos contra o ex-presidente e de sua inelegibilidade.

Internamente, o encontro foi classificado como uma violação de princípios diplomáticos fundamentais e uma provocação deliberada.

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