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Economia

MEC autoriza funcionamento da FAETI – Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais do SENAI-RN

Os planos para o início da operação, previsto para 2024, incluem cursos de graduação e pós-graduação focados na indústria
Redação
31/08/2023 | 07:00

Portaria publicada pelo Ministério da Educação (MEC) autoriza o funcionamento da FAETI – Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais do SENAI-RN. A confirmação do credenciamento foi oficializada quase um ano após a emissão de parecer favorável da Secretaria de Regulação do Ensino Superior e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculados ao Ministério.

Agora, o início das operações da Faculdade é planejado para 2024. “Este é o marco zero para a criação de soluções de nível superior no SENAI do Rio Grande do Norte. Analisamos que, com esse passo, o estado, que é o maior produtor brasileiro de energia eólica, passa a atender a expectativa do setor de tecnologias industriais e de energias renováveis de forma ainda mais vigorosa, desde a iniciação profissional até a pós-graduação, com foco na atividade de maior crescimento e pujança que temos no cenário industrial”, disse o diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello.

Faculdade será instalada no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, em Natal
Faculdade será instalada no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, em Natal - Foto: Hainel Faustino/SENAI-RN

A portaria de credenciamento da FAETI, assinada pelo ministro da Educação Camilo Santana, foi publicada no Diário Oficial da União e a instituição já consta como ativa no Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior do país.

O presidente do Sistema FIERN e do Conselho Regional do SENAI-RN, Amaro Sales de Araújo, destaca que a estrutura inédita se somará ao portfólio de ações de educação e inovação do Sistema FIERN – que engloba Federação das Indústrias do estado, SENAI, SESI e IEL. “É uma nova instituição de ensino que dá início a suas atividades em prol não só do desenvolvimento da indústria, mas do progresso tecnológico e socioeconômico do Brasil em um momento decisivo para a transição energética”, diz Sales. “A aprovação do seu funcionamento é motivo de grande alegria, é a consolidação de um projeto iniciado há alguns anos, que se torna realidade”.

Presidente da FIERN e do Conselho Regional do SENAI, Amaro Sales - Foto: Moraes Neto/FIERN
Presidente da FIERN e do Conselho Regional do SENAI, Amaro Sales – Foto: Moraes Neto/FIERN

Formação

O foco da FAETI será na formação de profissionais voltados/as às necessidades práticas da indústria de energias renováveis, atividade em que o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do SENAI-RN, e o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) já são referências nacionais em educação profissional, Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação (PD&I) e oferta de serviços tecnológicos.

A Faculdade será instalada no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, em Natal,complexo que, na área de energia, já sedia o CTGAS-ER e o ISI-ER.
Os planos para o início da operação incluem cursos de graduação e pós-graduação focados especialmente na área de engenharia.

Uma união consistente entre teoria e prática – com forte interação com a indústria – será, segundo Mello, um dos grandes motores da Faculdade.
O diretor explica que as soluções de educação planejadas estão em processo de desenvolvimento com empresas do setor, gigantes no ramo das energias renováveis. O objetivo, enfatiza, é “oferecer conhecimentos absolutamente aderentes ao ambiente industrial vigente no país”.

O SENAI tem um relacionamento muito intenso com a indústria e a partir das diversas oportunidades que ouvimos e discutimos com o setor concluímos que as empresas demandam, além dos profissionais no perfil que a academia forma, profissionais da área de engenharia que tenham uma ênfase maior em operações práticas, que saiam com a formação o mais próxima possível do engenheiro de campo”, disse Rodrigo Mello.

“Então a lógica da Faculdade é, justamente, gerar profissionais bem próximos aqueles que operam no dia a dia do chão de fábrica. Esse será o perfil que iremos buscar, de engenheiros que tenham o conhecimento teórico profundo mas que a sua formação seja voltada ao ambiente de produção industrial e trazendo, portanto, um maior volume de disciplinas e conteúdos do seu itinerário formativo de forma prática”, acrescentou.

A equipe docente será formada por mestres e doutores/as da equipe do ISI-ER, e por profissionais do mercado, especialmente das principais multinacionais do setor de energia.

Avaliação

O pedido de credenciamento da FAETI foi submetido pelo SENAI no segundo semestre de 2021. A etapa final de avaliação realizada pelo INEP, que culminou com o parecer favorável ao início das atividades, foi realizada em 2022, entre os dias 17 e 19 de agosto.

Diversas dimensões do projeto foram analisadas no processo, incluindo planejamento, desenvolvimento institucional, políticas acadêmicas, políticas de gestão e infraestrutura proposta para a Faculdade.

No relatório final de avaliação, a comissão responsável destaca que o SENAI “criou seu planejamento para a nova IES (Instituição de Ensino Superior) e encontra-se preparado para iniciar este novo projeto”.

É ressaltado ainda que “identificou-se também um planejamento para trabalhar com responsabilidade social e seus temas, bem como para o desenvolvimento socioeconômico”.

Conclusões sobre a infraestrutura em que a Faculdade será inserida apresentam o espaço com “inúmeros recursos tecnológicos inovadores”, em menção a laboratórios disponíveis e chamados de “altamente diferenciados para aulas práticas”.

No campo de políticas institucionais voltadas, por exemplo, à valorização da diversidade, do meio ambiente, de ações afirmativas e promoção de direitos humanos e da igualdade étnica-racial, a Comissão avaliadora disse identificar um “projeto organizado para melhorar as condições de vida da população, bem como ações de inclusão e empreendedorismo”.

“Foi possível interpretar que a IES consegue articular tudo isso aos seus objetivos e valores”, aponta o relatório e continua: “A promoção de ações inovadoras, portanto, aqui é evidenciada pela forte relação construída com o trabalho, planejamento, incorporação e disseminação de toda esta dinâmica articulada aos ODS (os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas – ONU)”.

SOBRE O SENAI

O SENAI é o maior complexo de educação profissional da América Latina e detentor da maior rede privada de Institutos de Tecnologia e Inovação para a indústria nessa região do mundo. No Rio Grande do Norte, engloba cinco Centros de Educação e Tecnologias: CET (Voltado ao setor da construção civil); CETCM (Voltado às indústrias de alimentos, vestuário e moda); CETIB (cursos diversos para a indústria); CETAB (vestuário, construção e outros), e CTGAS-ER, principal referência do SENAI no Brasil para educação e serviços com foco nas indústrias de energias renováveis e do gás, além de centro de excelência para soluções que estão em desenvolvimento – em parceria com a Alemanha – para educação profissional com foco em hidrogênio verde. A atuação se dá ainda por meio do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) – principal referência do SENAI no Brasil em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação com foco em energia eólica, solar e sustentabilidade – e do Instituto SENAI de Tecnologias em Petróleo e Gás (IST-PG).

SOBRE O HIT

O HUB de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, onde será instalada a FAETI, é um complexo que sedia o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (SENAI/CTGAS-ER) e os Centros do SENAI voltados à moda e alimentos (SENAI/Clóvis Motta) e à construção civil (SENAI/Flávio Azevedo). O complexo também engloba um Habitat de Inovação para grandes indústrias e foi escolhido como endereço do “Polo de Aceleração de Negócios em Energias Renováveis do Brasil”, que o SEBRAE-RN implantou, para atendimento a startups e a micro e pequenas empresas de todo o país.

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