A economia potiguar deverá receber, até o final de 2024, a título de 13° salário, pouco mais de R$ 3,6 bilhões, 1,1% do total do Brasil e 7,2% da região Nordeste. Esse montante representa em torno de 3,5% do PIB estadual. A média de valores por pessoa é estimada em R$ 2.416.
O pagamento do 13º salário aos trabalhadores deve injetar pouco mais de R$ 3,6 bilhões na economia do Estado até o dia 20 dezembro deste ano, data limite para que todos os brasileiros do setor público e privado recebam o pagamento. O montante representa 1,1% do total que será pago no Brasil e 7,2% da região Nordeste. Esse montante representa em torno de 3,5% do PIB estadual.
De acordo com os cálculos do Dieese, pouco mais de 1,261 milhões de pessoas devem receber o 13º no estado do Rio Grande do Norte. O emprego doméstico com carteira assinada responde por 1,1%. Os valores que cada segmento receberá estão distribuídos da seguinte forma: os empregados formalizados ficam com 62,3% (R$ 2,2 bilhões) e os beneficiários do INSS, com 21,2% (R$ 773 milhões), enquanto aos aposentados e pensionistas do Regime Próprio do estado caberão 12,5% (R$ 454 milhões) e aos do Regime Próprio dos municípios, 4,0% (R$ 145 milhões).
Os números divulgados animam não só os consumidores, mas também o setor de comércio e serviços, que recebe boa parte deste valor com as compras de fim de ano, ou pagamento de dívidas e recuperação de crédito.
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“O pagamento do 13º salário é um momento crucial para a economia, especialmente para o comércio de Natal. Este salário extra traz um alívio financeiro para muitas famílias e, consequentemente, um aumento no poder de compra. Para nós comerciantes, representa uma oportunidade significativa de alavancar as vendas de fim de ano, nosso melhor período em vendas”, afirmou José Lucena, presidente da CDL Natal.
O empresário destacou ainda que é comum os consumidores utilizarem parte do 13º para quitar dívidas, e que essa atitude também ajuda a economia. “É uma realidade, o pagamento do 13º ajuda a movimentar a economia. O fato de muitos consumidores optarem por negociar débitos e voltar a crédito também impulsiona e movimenta a nossa economia, o que é essencial para que possamos terminar o ano com um resultado positivo, tanto para os empresários quanto para os consumidores”, finalizou José Lucena.