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Comportamento
Karol Conká tem mitomania? Conheça doença que faz mentir compulsivamente
A medicina explica que, na doença, as mentiras não têm necessariamente uma intenção por trás, mas tendem a favorecer quem as conta
Notícias da TV
17/02/2021 | 11:40

As histórias inventadas e distorcidas constantemente por Karol Conká no BBB21 têm feito o público questionar se ela sofre de mitomania, doença que consiste em uma tendência mórbida para a mentira. Apesar de serem muitas as invenções dentro do reality, não há nenhuma confirmação de um diagnóstico para a cantora.

“Mitomania significa uma tendência mórbida para a mentira. Para o mitômano, funciona como um mecanismo de defesa e, por mais que ele tenha ciência de que o que diz não é verdade, não consegue controlá-las e sofre, pois sabe que as relações sociais construídas através das declarações falsas podem ser rompidas”, explica a médica psiquiatra Karen Peixoto ao Notícias da TV.

Segundo a doutora, as mentiras não têm necessariamente uma intenção por trás, mas tendem a favorecer quem as conta. “A mentira geralmente é no sentido de querer conquistar o afeto das pessoas, se colocar em uma posição de vítima, querer sempre ser o centro das atenções”, descreve a psiquiatra.

“Os mitômanos sempre sabem de alguma forma que o que dizem não é totalmente verdadeiro. Eles tentam suprir o que falta em suas vidas por meio da fantasia. É uma característica inata da personalidade dele. Não é [uma ação] provocada por situações imediatas ou pressão social”, esclarece a psiquiatra.

Assim como acontece com Karol no programa, o mitomaníaco acaba quase sempre se perdendo nas próprias histórias inventadas. “Sempre as pessoas mais próximas acabam descobrindo sobre a mentira”, afirma Karen. No entanto, a doutora frisa que não é possível diagnosticar a rapper apenas com base em seu comportamento no programa.

A doutora afirma ainda que a mitomania não é considerada um transtorno mental ou de personalidade, como a bipolaridade ou o comportamento antissocial, por exemplo. Trata-se de um problema mental, e as vítimas podem sofrer também de doenças decorrentes, como ansiedade e depressão.

No confinamento, Karol declarou que é bastante ansiosa e já tentou fazer terapia, mas não se considerava louca a ponto de continuar. “A terapia é considerada o padrão ouro para o tratamento”, declara Karen. “Medicações psiquiátricas não ajudam no problema em si, mas podem tratar as comorbidades associadas”, exclarece.

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