A Polícia Civil de São Paulo encerrou o inquérito que investigava alegações de agressão feitas por Natália Schincariol contra Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O relatório final, concluído na segunda-feira 15, não resultou em indiciamento, uma vez que a investigação não encontrou evidências de lesão corporal ou violência psicológica.
Em nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública informou que “a investigação foi concluída e relatada ao Ministério Público na segunda-feira 15”. O próximo passo cabe ao Ministério Público de São Paulo (MPSP), que pode optar por arquivar o inquérito ou prosseguir com novas investigações.
O inquérito foi iniciado após Natália registrar um boletim de ocorrência em abril, na Delegacia da Mulher de São Paulo. No documento, ela acusou Luís Cláudio de tê-la agredido com uma cotovelada durante uma briga ocorrida em janeiro deste ano e também de ter praticado agressões verbais, morais e psicológicas.
No boletim, Natália relatou ter sofrido um mês de afastamento do trabalho devido a um trauma psicológico, além de ter sido hospitalizada com crises de ansiedade. Ela também afirmou ter sido alvo de ofensas como “vagabunda, gorda, feia e doente mental”. Luís Cláudio negou as acusações, alegando que Natália estava cometendo “calúnia, injúria e difamação”.
A acusadora afirmou que, durante uma relação de união estável de dois anos, Luís Cláudio a ameaçou, dizendo que seu pai o protegeria. “Meu pai vai me proteger e vai sair perdendo, eu vou acabar com sua alma”, teria dito Luís Cláudio, conforme registrado no boletim de ocorrência. Além disso, Natália solicitou uma medida protetiva, que foi concedida pela Justiça, determinando que Luís Cláudio se afastasse do apartamento e não se aproximasse mais dela.
