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Prisão

Hytalo Santos e marido deixam cadeia em Carapicuíba chorando e são transferidos para presídio em São Paulo

Casal de influenciadores é investigado por exploração de menores, tráfico humano e adultização de crianças; prisões ocorreram após repercussão de vídeo denunciando os crimes.
Redação
18/08/2025 | 16:31

Hytalo Santos e o marido, Israel Nata Vicente, conhecido como Euro, foram transferidos na tarde desta segunda-feira 18 da cadeia pública de Carapicuíba, na Grande São Paulo, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste da capital. O casal deixou o local chorando.

Eles haviam sido detidos na sexta-feira 15 pela Polícia Civil paulista em cumprimento a mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça da Paraíba. Hytalo e Israel estavam presos na carceragem do 1º Distrito Policial de Carapicuíba e são investigados pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por exploração e exposição de menores e tráfico humano em conteúdos produzidos para redes sociais.

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Hytalo Santos e Israel Nata Vicente, conhecido como Euro, foram transferidos da cadeia de Carapicuíba para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo.

As prisões ocorreram após a repercussão de um vídeo de 50 minutos publicado pelo influenciador Felca, mostrando Hytalo e outros influenciadores adultizando crianças e adolescentes em vídeos para redes sociais. Segundo Felca, o levantamento de páginas com conteúdo levou um ano.

Após a divulgação do vídeo, o casal deixou a mansão onde estava hospedado na Paraíba e viajou para Carapicuíba, onde alugou um imóvel. A Justiça entendeu que a viagem configurava tentativa de fuga e destruição de provas, atendendo pedido do MP. As redes sociais dos investigados foram derrubadas.

A defesa de Hytalo e Israel, representada pelo advogado Felipe Cassimiro, classificou a prisão como “ilegal”. Felca afirmou ter recebido ameaças de morte após as denúncias. A Polícia de São Paulo pode investigar as ameaças, mas é necessário que a vítima registre ocorrência, o que não havia ocorrido até a última atualização. A Justiça de São Paulo determinou que o Google quebre o sigilo de dados de uma conta de e-mail que enviou as ameaças.

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