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Crime

Humorista Cristiano Pereira é condenado a mais de 18 anos por estuprar a própria filha

Ator conhecido como "O Jorge da Borracharia", do programa "A Praça é Nossa", foi condenado em regime fechado
Redação
27/09/2025 | 14:35

O humorista Cristiano Pereira, conhecido pelo personagem “O Jorge da Borracharia” no programa “A Praça é Nossa”, do SBT, foi condenado a 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável contra a própria filha. Na época do crime, a criança tinha 4 anos de idade.

A sentença foi proferida na última quinta-feira 25, durante julgamento na 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. O caso corre sob segredo de Justiça.

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Humorista Cristiano Pereira é condenado a mais de 18 anos por estuprar a própria filha - Foto: Reprodução

Cristiano Pereira possui mais de 95 mil seguidores nas redes sociais, onde publica conteúdos sobre sua carreira e cortes de suas participações no programa humorístico.

Aline Rübenich, advogada que representa a mãe da vítima, comentou o caso em nota publicada nas redes sociais:

“Humorista integrante do programa A Praça é Nossa (SBT) foi condenado pela do Rio Grande do Sul a 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável.

A decisão unânime escancara a gravidade de um caso emblemático de violência sexual já julgados no Estado e marca uma resposta contundente da Justiça contra crimes cometidos contra crianças e adolescentes.

Paralelamente ao processo criminal, o condenado buscou judicialmente imputar alienação parental à mãe da vítima, em uma tentativa evidente de silenciá-la diante das denúncias. Esse expediente, infelizmente, é recorrente em casos de violência, onde mulheres e mães são perseguidas judicialmente para que a verdade não venha à tona.

Repudiamos com veemência qualquer tentativa de relativizar, estigmatizar ou culpabilizar a vítima, bem como o uso distorcido de ações judiciais como forma de intimidação. Reafirmamos: a vida só começa quando a violência termina.

A decisão judicial é um passo decisivo para que não existam próximas vítimas. E um lembrete urgente: o silêncio só protege agressores.”

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