O Hamas suspendeu a libertação do segundo grupo de reféns que estão em território palestino, neste sábado 25 até que Israel “respeite o acordo” acertado. Segundo o grupo extremista, Israel não está permitindo a entrada de caminhões com ajuda humanitária na região norte de Gaza e ainda não libertou os prisioneiros palestinos.
O jornal israelense Haaretz chegou a noticiar que o segundo grupo, com 14 reféns, havia sido libertado e estava com a Cruz Vermelha, mas depois voltou atrás e corrigiu a informação.
Cerca de 340 caminhões com ajuda humanitária estão em Rafah, cidade do Egito que faz fronteira com Gaza, aguardando inspeção de Israel para entrar no território palestino. De acordo com autoridades israelenses, até às 13h30 desde sábado (horário de Brasília), cerca de 50 caminhões já haviam sido liberados
O primeiro grupo de reféns, libertado na sexta-feira (24), foi entregue ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), saíram de Gaza pela divisa com o Egito, de onde partiram para Israel.
Autoridades israelenses anunciaram que 42 prisioneiros palestinos serão libertados em troca do segundo grupo com 14 sequestrados pelo Hamas.
A trégua de quatro dias, obtida na quarta-feira pelo Catar com o apoio dos Estados Unidos e do Egito, prevê a libertação de 50 reféns israelenses mantidos em cativeiro em Gaza e de 150 palestinos presos em Israel.
“Restam aproximadamente 215 reféns em Gaza”, disse o porta-voz do Exército israelense, Doron Spielman. “Em muitos casos não sabemos se estão vivos ou mortos”, admitiu.