Em entrevista coletiva com representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), Associação de Criadores do Rio Grande do Norte (Anorc), Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos (Ancoc) e do Sindicato dos Produtores de Leite (Sinproleite), os produtores rurais do Estado lamentaram o que chamam de inércia do governo do Rio Grande do Norte, que tem assistido a derrocada da agropecuária com medidas apáticas. A situação é considerada de “falência, caso o governo não intervenha”, explica o presidente da Faern José Alvares Vieira, e poderá culminar na baixa de até 40% do rebanho potiguar. A categoria espera sentar com o governo ainda hoje para discutir a situação.
Das reivindicações feitas ao Estado há cerca de duas semanas, pouco se avançou e as medidas até agora adotadas – como o aumento de R$ 0,03 no litro do leite adquirido pelo Programa do Leite e a alteração do incentivo financeiro do Proadi para carne bovina de outros estados – são consideradas “insuficientes”, pelos pecuaristas. “O governo precisa entender que depende dele salvar ou deixar morrer o rebanho”, acrescenta Vieira.