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Garibaldi Filho: “Carlos Eduardo está preocupado com o segundo turno”

13/09/2012 | 21:58

O ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), alvo de ataques do candidato do PDT na tarde desta quinta-feira, defendeu-se das acusações de que estaria sendo radical na presente campanha eleitoral. Para o ministro, Carlos Eduardo está preocupado com o segundo turno. “Nunca fui radical, inclusive atravessei períodos mais turbulentos e nunca apelei para o radicalismo. Agora, ele está preocupado com a possibilidade do segundo turno, que é uma realidade”, afirmou Garibaldi, em relação a Carlos Eduardo Alves.

Acusado pelo ex-prefeito de baixar o nível da campanha, Garibaldi negou e deu uma lição ao primo: “Baixar o nível da campanha, não. Ele precisa distinguir duas coisas. Primeiro, que a campanha não é de minha responsabilidade total. Eu me responsabilizo pelo que digo na TV e nas ruas. Agora, eu não acho que haja baixaria na campanha. Baixaria por quê? Estão sendo apontados fatos e cabe a ele esclarecer esses fatos. Não acho que é baixaria. Baixaria seria se tivesse havendo adjetivação que ferisse a dignidade dele. Isso aí que ele está vendo eu não estou vendo. Mas já que ele disse que eu sou velho, pode ser efeito da velhice, mas eu não estou vendo isso”.

Agora RN

Na visão do ministro Garibaldi, só há um motivo para o “azedume” de Carlos Eduardo: a possibilidade de a eleição ir para o segundo turno, contrariando os planos do pedetista, que acreditava levar a campanha em Natal logo no primeiro turno. “Não sei se Carlos é tão paciente, mas acho que o que está realmente concorrendo para o azedume dele é que ele pensou que ia ter uma eleição mais fácil e agora está diante de uma possibilidade de segundo turno. Isso o transtornou”.

Garibaldi também negou que o PMDB esteja maculando a imagem de Carlos Eduardo. “Acho que ninguém está denegrindo a imagem dele como ele está dizendo. Estão sendo apontados fatos políticos e administrativos. Cabe a ele esclarecer, o juiz de tudo isso é o eleitor”.

Segundo ele, existem questionamentos políticos e administrativos envolvendo o ex-prefeito que o povo de Natal irá julgar. “Ele procure esclarecer. Não sou juiz. O juiz é o povo”.

Para o ministro, todos os fatos apontados contra Carlos Eduardo nesta campanha “mereceriam a resposta” do ex-prefeito. “Eu não destacaria nenhum, eu destacaria todos, todos mereceriam a resposta dele. Se ele acha que a resposta foi suficiente, problema dele, porque o juiz é exigente”, afirmou ainda.