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Garibaldi afirma que PMDB não deverá se aliar com o DEM em 2014

23/11/2012 | 16:40

O ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), negou que vá se candidatar ao governo do Estado em 2014, mas adiantou o que o Jornal de Hoje publicou na semana passada, que por causa da aliança com o governo federal o PMDB não deverá renovar a aliança com o DEM da governadora Rosalba Ciarlini nas próximas eleições gerais. Acompanhe a notícia da jornalista Thaísa Galvão.

Como o Blog informou em nota publicada hoje cedo, o PMDB vem sendo cobrado pelo Palácio do Planalto para exercer, no Rio Grande do Norte, uma postura mais afinada com o governo federal. Onde não está integrado nenhum projeto do DEM.

Agora RN

Daí o caminho do distanciamento entre PMDB de Garibaldi e do deputado Henrique Alves e o DEM, da governadora Rosalba Ciarlini e do presidente nacional, senador José Agripino Maia, se confirmando em terras potiguares.

Em entrevista ao Blog, pelo telefone, de São Paulo, onde está com a mulher Denise, aniversariante do domingo (25), o ministro Garibaldi Filho (PMDB) falou de relação com a governadora Rosalba Ciarlini, do governo, de cobranças de prefeitos do interior, de cobranças de deputados, e…como afirmou o Blog, de cobranças do Planalto.

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Thaisa Galvão – Como está hoje a relação com a governadora Rosalba Ciarlini?

Garibaldi Filho – É difícil não estar bom. Porque você conhece Rosalba e ela é uma pessoa agradável, simpática, fraterna. O relacionamento está bom…

*

Thaisa Galvão – E politicamente?

Garibaldi Filho – O que vem dificultando é que a gente vem constatando junto a lideranças políticas, principalmente nos municípios, que não está se constatando uma mudança de atitude por parte do governo. Está faltando mais atenção por parte do governo…

Thaisa Galvão – Como isso tem afetado o PMDB?

Garibaldi Filho – Veja bem. Os prefeitos estão assim, os deputados estaduais também. O episódio das emendas que não estão sendo liberadas, as emendas estaduais. E quando são liberadas é em número muito pequeno, aquém do esperado. E na verdade eu fico preocupado, sendo redundante, com relação à relação…

Thaisa Galvão – Isso pode refletir em 2014?

Garibaldi Filho – É, porque a gente sabe que quando sai de uma eleição, parece que não vai pensar em outra tão cedo, mas, inevitavelmente, começa a se discutir a outra.

Thaisa Galvão – Quando PMDB e DEM vão sentar para avaliar resultado das urnas e futuro político? Só em 2013?

Garibaldi Filho – Olhe, essa correria de Henrique está muito grande e eu estou muito atento ao trabalho em Brasília. Tem a campanha de Henrique (para presidência da Câmara) que  já está próxima (primeiro de fevereiro) e eu não posso adiantar esse assunto de 2014 sem Henrique. A nossa prioridade agora consiste na eleição de Henrique, e ele está muito ocupado com isso, não tenho conseguido conversar com ele. Só nos encontramos em eventos, e não dá para conversar, falamos só sobre a ordem do dia e a ordem do dia tem sido a eleição da Câmara. Eu acho que só poderemos conversar sobre a relação com o DEM depois da eleição da Câmara, em fevereiro. É que Henrique é o presidente do partido, além de ser o candidato, então não dá para adiantar nada enquanto a eleição não passar.

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Thaisa Galvão – E a participação de Henrique na decisão com o DEM é fundamental?…

Garibaldi Filho – A gente não pode ficar adiantando sem contar com ele, ele é o presidente do partido aqui e é fundamental que venha a ocupar a presidência da Câmara. A gente tem que focar na eleição da Câmara, e como Henrique é candidato, o ritmo dele maior é em relação à eleição da Câmara.

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Thaisa Galvão – Muito tem se falado que o PMDB terá candidato a governador em 2014, e que o nome pode ser o seu…

Garibaldi Filho – Eu acho que por isso aí não posso me responsabilizar. Se pelo menos eu tivesse disposição de oferecer meu nome…Como é que eu vou antecipar um debate como esse se eu não vou disponibilizar meu nome?

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Thaisa Galvão – E não sendo o seu nome indicado para disputar o governo, o PMDB tem intenção de lançar candidato próprio em 2014? Contra a governadora Rosalba?

Garibaldi Filho – Eu acho que o ideal seria isso, ter um candidato próprio ao governo. Mas a gente não pode correr o risco de ter candidato próprio sem ter um candidato forte, viável. Porque a auto estima vai lá pra cima e depois o resultado não corresponde. Mas, como eu disse, eu não quero antecipar esse assunto porque não vou oferecer meu nome.

*

Thaisa Galvão – Então você não quer mais ser governador…

Garibaldi Filho – Não é que eu não queira ser governador porque não sei nem se seria eleito. Eu não quero mais ser candidato. Eu já passei por isso e não quero mais.

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Thaisa Galvão – Há cobranças para que o PMDB tenha candidato? Para que o PMDB deixe a base governista no Rio Grande do Norte?

Garibaldi Filho – O que nós estamos vendo é que vai haver uma cobrança natural de cima pra baixo.

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Thaisa Galvão – O Planalto vai cobrar do PMDB, o afastamento do DEM no Rio Grande do Norte?

Garibaldi Filho – Na última reunião-jantar no Palácio da Alvorada, com presença da presidente Dilma, o ministro Aloízio Mercadante (PT) andou levantando essa questão. Mas não só em relação ao Rio Grande do Norte. Ele disse ‘vamos ver se nos estados as relações serão mais compatíveis, mais homogêneas com o Planalto. Como o PMDB com o PT‘. Eu não sei em outros estados como está, mas Aloízio levantou isso na frente de Dilma.

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Thaisa Galvão – O senhor não sabe nos outros estados mas o Rio Grande do Norte é o único que tem um governador do DEM, por exemplo, e que tem o apoio do PMDB.

Garibaldi Filho – É.

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Thaisa Galvão – Se o nome para governo não será o seu, se o PMDB para se afinar com o Planalto não deverá apoiar projeto do DEM, o nome para a disputa pode ser o do deputado Walter Alves?

Garibaldi Filho – Eu acho cedo.

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Thaisa Galvão – E o que fará o PMDB?

Garibaldi Filho – Vamos ver.

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