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Conflito

Gabinete de Segurança de Israel aprova acordo de cessar-fogo com Hezbollah

Na semana passada, tanto o Hezbollah, quanto o governo libanês haviam dado sinal positivo para proposta dos EUA
Redação
26/11/2024 | 15:48

O Gabinete de Segurança de Israel aprovou nesta terça-feira 26 um acordo de cessar-fogo com o grupo radical libanês Hezbollah, afirmou uma autoridade israelense à CNN.

Não há confirmação, até o momento, sobre os últimos detalhes do acordo — como quando será implementado e a duração. A negociação foi mediada pelos Estados Unidos, que enviou um representante a Israel e ao Líbano.

Ondas de fumaça saem do local de um ataque aéreo israelense na vila de Khiam, no sul do Líbano, perto da fronteira / Foto: Rabih DAHER / AFP
Gabinete de Segurança de Israel aprova acordo de cessar-fogo com Hezbollah - Foto: Rabih DAHER / AFP

Na semana passada, tanto o Hezbollah, quanto o governo libanês haviam dado sinal positivo para uma proposta dos EUA, segundo o enviado americano Amos Hochstein.

Na quarta-feira 20 o líder do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou em um discurso que o “grupo revisou e respondeu a proposta para encerrar os combates” e que a suspensão das hostilidades estava “nas mãos de Israel”.

Segundo uma fonte ouvida pela CNN, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou “a princípio” o acordo durante consulta de segurança com autoridades de Israel na noite do domingo 25.

Leia também: “É inaceitável o que Israel está fazendo”, diz Lula a presidente da Palestina; veja

Acordo de cessar-fogo

A proposta apoiada pelos Estados Unidos visa uma suspensão de 60 dias no conflito e está sendo retratada como a base de um cessar-fogo definitivo, segundo um oficial libanês.

A autoridade pontuou que os termos estão dentro dos parâmetros da Resolução 1701 da ONU, que colocou fim à guerra entre o Hezbollah e Israel de 2006.

O documento estipula que os únicos grupos armados na área ao sul do rio Litani, no Líbano, devem ser o Exército do Líbano e as forças de manutenção da paz da ONU, conhecidas como Unifil.

Fonte: CNN

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