Joe Biden classificou a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), que pediu a prisão de Benjamin Netanyahu na manhã desta segunda-feira 20, de “escandalosa”, por igualar autoridades israelenses e membros do Hamas.
“O pedido do procurador do TPI para obter mandados de detenção contra líderes israelitas é escandaloso”, disse o presidente dos Estados Unidos, em um comunicado divulgado pela Casa Branca.

“E deixe-me ser claro: seja o que for que este procurador possa sugerir, não há equivalência – nenhuma – entre Israel e Hamas. Estaremos sempre ao lado de Israel contra as ameaças à sua segurança”, completou.
Mais cedo, o secretário de Estado dos EUA chamou a decisão do Tribunal de Haia de “vergonhosa” e também criticou a equivalência aplicada aos israelenses e membros do movimento palestino.
“Rejeitamos a equivalência de Israel com o Hamas apresentada pelo procurador. É vergonhoso. O Hamas é uma organização terrorista brutal que realizou o pior massacre de judeus desde o Holocausto e ainda mantém dezenas de pessoas inocentes como reféns, incluindo americanos”, disse Antony Blinken em nota.
Segundo o governo dos EUA, o pedido de prisão contra israelenses e membros do Hamas “não ajuda em nada, e pode comprometer os esforços para chegar a um acordo de cessar-fogo” para o conflito, que já dura mais de 7 meses.
Crimes de guerra
Karim Kahn, procurador-chefe do Tribunal de Haia, pediu a prisão de Benjamin Netanyahu e do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, sob a acusação de crimes de guerra.
Na mesma solicitação, mandados de prisão também foram expedidos contra três importantes nomes do Hamas: Yahya Sinwar, Mohammad Deif e Ismail Haniyeh.
Com informações do Metrópoles