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Dia Internacional da Mulher

Em uma semana, Operação Átria atendeu mais de 2,8 mil mulheres

Operação Átria para prevenção e combate à violência de gênero ocorre anualmente em março
Redação
08/03/2024 | 17:08

Nos primeiros sete dias de atuação em 2024, a Operação Átria atendeu 2.846 mulheres em ações de combate à violência de gênero. Cerca de 600 denúncias foram apuradas. A operação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e executada pelas Secretarias de Segurança Pública dos estados por meio das polícias Civil e Militar.

Em 2024, a operação tem R$ 2 milhões para ações de prevenção e repressão, duas vezes maior que o ano passado. O foco é na busca de suspeitos de feminicídio, ameaça, lesão corporal, estupro, importunação, perseguição (stalking), descumprimento de medidas protetivas, entre outros crimes. Nesses primeiros sete dias, 183 adultos foram presos. Muitas das ações partem de denúncias das mulheres, que buscam ajuda denunciando o agressor, seja indo diretamente à delegacia ou por telefone.

Palestras e ações de informação e suporte às vítimas integram as medidas da operação. Foto: PCES
Palestras e ações de informação e suporte às vítimas integram as medidas da operação. Foto: PCES

Para cumprir os mandados de prisão, busca e apreensão, o Governo Federal também investiu no pagamento de diárias de policiais que atuam fora das cidades de origem, o que proporciona ampliação do alcance da operação até municípios distantes das capitais ou cidades médias. Cada estado recebeu o valor equivalente a 197 diárias, o que corresponde a cinco mil diárias de policiais civis e militares mobilizados em todo o país.

“Esse investimento potencializa a operação que, antes, era concentrada em capitais e megalópoles. O policial consegue ir a locais distantes, municípios menores. O Amazonas, por exemplo, tem uma peculiaridade geográfica, e as unidades mais estruturadas conseguem alcançar comunidades ribeirinhas”, explicou a delegada da Polícia Civil Fernanda Antonucci, que integra a Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado do ministério e atua na coordenação da operação. 

Ela explica que ainda existem lugares onde a informação não chega para as mulheres, e muitas vezes elas não compreendem que sofrem violência. “A gente está conseguindo chegar nesses lugares. A operação é para fazer barulho, dar visibilidade. As mulheres, na maioria das vezes, são invisíveis. A operação encoraja e acolhe”, disse.

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