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Decisão
Defesa de Bolsonaro diz que vai entregar segundo estojo de joias para o TCU
Decisão foi comunicada pela defesa à Polícia Federal, nesta segunda-feira 13
Redação
14/03/2023 | 08:10

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro informou que vai entregar ao Tribunal de Contas da União (TCU) o segundo pacote de joias que a comitiva do governo trouxe irregularmente ao Brasil em outubro de 2021 e que foi entregue em mãos para Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, que é a residência oficial dos presidentes.

A decisão foi comunicada pela defesa à Polícia Federal, nesta segunda-feira 13 pelo advogado paulista Paulo Amador Cunha Bueno, que assumiu a defesa de Bolsonaro no caso das joias. Na petição entregue à Polícia Federal, os advogados do escritório Paulo Amador da Cunha Bueno afirmam que Bolsonaro “sempre manteve-se fiel aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, pilares constitucionais que pavimentam a administração pública”.

Por meio de sua defesa, Bolsonaro diz que, “mesmo sem poder afirmar a fidedignidade da informação ― já que não recebeu qualquer intimação ou teve ciência de forma oficial, senão pelos veículos de imprensa ―, o peticionário comparece de forma espontânea perante esta Delegacia, colocando-se, desde logo, à total disposição para atender a quaisquer determinações no interesse do esclarecimento da verdade real, especialmente sua oitiva”.

Bolsonaro afirma ainda que decidiu repassar o presente que recebeu Brasil – de forma ilegal – e que, “em momento algum pretendeu locupletar-se ou ter para si bens que pudessem, de qualquer forma, serem havidos como públicos”. A petição é assinada por seis advogados do escritório e não inclui o nome do advogado Frederick Wassef, que atua na defesa de Bolsonaro e vinha se manifestando sobre este caso.

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