O governo brasileiro anunciou, no último sábado (30), que receberia entre 10 e 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca pelo consórcio internacional Covax Facility e dados divulgados pela OMS, nesta quarta-feira (3), confirmaram que o país será o destino de 10,6 milhões de doses.
De acordo com a previsão da distribuição, o volume do imunizante que será destinado ao Brasil é inferior ao que será entregue para outros países emergentes, como Bangladesh, Índia, Indonésia, Nigéria e Paquistão.
Bangladesh e Nigéria, por exemplo, têm populações menores do que Brasil e devem receber 12,7 milhões e 16 milhões de doses, respectivamente. A Indonésia receberá 16 milhões de doses e a Nigéria 17 milhões.
A Índia, com uma população de 1,3 bilhão de pessoas, será o destino de 97 milhões de doses e lidera a lista de países do consórcio que mais receberão doses de imunizantes.
O objetivo do Covax é garantir a imunização de pelo menos 3% do total da população dos 145 países membros ainda no primeiro semestre deste ano. Essa meta seria suficiente para garantir que os grupos mais vulneráveis e os profissionais da saúde estejam imunes à covid-19
O Brasil enfrenta um atraso no fornecimento da matéria-prima necessária para que a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) possa produzir os 100,4 milhões de doses da vacina de Oxford previstas para este semestre. Os insumos necessários ainda não tem precisão para serem enviados da fábrica da WuXi Biologics, na China, parceira da AstraZeneca. https://outline.com/HqrK8w