Há quem não goste do café, mas a grande maioria amam o famoso pretinho, que revigora e em algumas pessoas ele relaxa… e por aí vai. Então, ele é uma bebida com inúmeros benefícios, principalmente pelo efeito termogênico e super antioxidante. A questão é: será que ele faz bem para todos? Será que as pessoas reagem de forma diferenciada à cafeína? Sim, reagimos sim de forma diferente de acordo com a nossa genética.
Alguns indivíduos consomem pouco café e já têm efeitos quase que imediatos. Enquanto outros perdem o sono se tomarem uma xícara de café à tarde, incrível não é? E isso é devido a expressão genética de um gene responsável por metabolizar a cafeína.
As pessoas que possuem uma metabolização devagar de cafeína, possuem maior risco de doença cardiovascular e ataque cardíaco se consumirem mais que 2 xícaras de café por dia (o que dá mais ou menos 200 mg de cafeína).
Para os que metabolizam rapidamente a cafeína, 1 xícara por dia evitaria ataque cardíaco. Para os que metabolizam lentamente a cafeína, os efeitos benéficos do café não seriam expressos. Como saber como você metaboliza a cafeína e por que isso é importante saber?
Por meio de exame genético, onde é avaliada essa questão e inúmeras outras. É importante saber, porque muitas vezes quem toma muito café desenvolve resistência à cafeína e os sintomas (insônia, ansiedade e agitação) não são expressos. Porém, para quem não toma muito café e sente agitação ao consumi-lo é um bom indício que não é um bom metabolizador dá substância.
Benefícios do café
- Acelera o metabolismo e queima de calorias
- Aumenta a expectativa de vida (principalmente por doenças dos sistemas circulatório e digestivo)
- Diminui o risco de depressão
- Fortalece a memória
- Garante mais atenção ao volante
- Fortalece o coração
- Diminui o diabetes
- Alivia os sintomas do mal de Parkinson
- Protege contra Alzheimer
Fazendo seu café corretamente!
Escolha um grão de boa qualidade, indicado como “café especial” na embalagem. Não confunda com denominações como “gourmet” ou “superior”. Na dúvida, prefira marcas com o selo da Associação Brasileira de Cafés Especias (BSCA). Prefira o grão Arábica que, se bem cultivado, tem grandes chances de produzir um bom café.
Utilize o pó em três semanas no máximo. No período, evite geladeira, umidade, luz e cheiros fortes. O ideal é mantê-lo em seu próprio saquinho, fechado dentro de um recipiente com tampa, no armário.
Use água filtrada ou mineral para evitar a presença de cloro, que destrói os óleos essenciais do café.
Ferva a água. Depois disso, desligue o fogo e deixe descansar por um minuto. O processo garante que a temperatura não esteja em 100°C na hora de passar o café, o que extrairia mais sabores amargos. Use de 5 a 6 colheres de sopa de café moído para cada litro de água.
Moa os grãos logo antes do preparo e, assim, preserve os aromas e previna a oxidação, que pode dar gosto rançoso à bebida. Evite o filtro de pano. Reutilizável, ele pode manter resíduos de gordura. Além disso, os tamanhos dos buracos, muito diferentes, não oferecem uma extração regular.
Depois de colocar o filtro, escalde o papel para evitar que o aroma de celulose interfira no gosto. Descarte essa água.
Coloque um pouco de água para hidratar o café e, só depois, despeje o restante. A pré-infusão elimina as bolhas de ar, aumentando a interação entre o pó e a água no restante do processo. Escalde a xícara para conservar o calor da bebida por mais tempo. Consuma o café em, no máximo, uma hora para evitar a oxidação.